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Depoimento aumenta divisão na CPI do Cachoeira

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26/6/2012 | Atualizado às 14:30

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[caption id="attachment_77486" align="alignleft" width="280" caption="Arquiteto (esquerda) respondeu até onde comprou o papel de parede usado na reforma da casa de Marconi Perillo"][fotografo]Geraldo Magela/Agência Senado[/fotografo][/caption]O depoimento do arquiteto Alexandre Milhomem expôs mais uma vez a briga política entre parlamentares do PSDB e do PT na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cachoeira. Responsável pela reforma da casa onde o bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, Milhomem revelou ter sido contratado para reformar a casa onde o contraventor foi preso, em fevereiro, por Andressa Mendonça, mulher de Cachoeira.   Leia tudo sobre o Caso Cachoeira Leia outros destaques de hoje no Congresso em Foco Diante da informação passada por Milhomem, parlamentares do PSDB saíram em defesa do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). O alvo tornou-se o relator da CPI, deputado Odair Cunha (PT-MG). Os tucanos questionaram o direcionamento dado pelo petista em trabalhar pela convocação de pessoas ligadas a Perillo. Entre esta terça-feira (26) e amanhã (27), sete pessoas ligadas ao governador goiano prestarão depoimento na comissão. "Eu estou envergonhado de fazer parte desta CPI. A convocação hoje é vexatória", disparou o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP). Usando uma pergunta feita pelo relator, que queria saber onde o arquiteto tinha comprado o papel de parede para a reforma da casa, ele disse que Odair Cunha não tinha o que perguntar. "Eu me sinto diminuído, eu tive vontade de me levantar e ir embora. Vossa excelência perguntou sobre o papel de parede. O que vossa excelência fez de útil para a CPI?", questionou. Cunha subiu o tom para responder as colocações do tucano. Disse que a organização criminosa supostamente chefiada por Cachoeira está infiltrada no governo de Goiás e que, no mínimo, Perillo foi leniente com a quadrilha do bicheiro. "As pessoas que nós temos que convocar são as pessoas ligadas ao governador Marconi Perillo", disparou o petista. "Há parlamentares que vem aqui para defender o seu governador", retrucou. Além disso, o petista disse que Cachoeira morava no imóvel antes de o governador goiano vendê-la. Para o senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP), a CPI não deu o próximo passo. Citando a música Toda forma de poder, da banda gaúcha Engenheiros do Hawaii, comentou que o depoimento do arquiteto seria resolvido em três perguntas. "Vamos avançar CPI", opinou. Durante diversos momentos da sessão, parlamentares da oposição e considerados independentes, como Randolfe, fizeram um apelo para que o dono da Delta Construtora, Fernando Cavendish, seja convocado. O deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) saiu em defesa do relator. Disse achar estranho que alguém gaste R$ 550 mil para reformar uma casa onde ficou por apenas dois meses. Além disso, ressaltou que a convocação de Milhomem foi aprovada por unanimidade pela CPI. "Eu sou daqueles que acha que a CPI está trabalhando bem. O que não podemos fazer aqui são ações que não tenham objetivo com o foco da CPI", disse. Silêncio Além de Milhomem, que ainda presta depoimento na CPI, também foram convocados o ex-assessor de Perillo Lúcio Fiúza Gouthier, que teria presenciado o pagamento da casa vendida pelo governador em um condomínio fechado em Goiânia, e Écio Antônio Ribeiro, um dos sócios da empresa Mestra Administração e Participações, em nome da qual a casa foi registrada num cartório em Trindade (GO). Ambos compareceram à CPI com habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e não se pronunciaram. CPI convoca Lúcio Fiúza, ex-assessor de Perillo Lúcio: sinônimo de dinheiro no caso Marconi Perillo Suspeição No início da sessão, o presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), rejeitou decretar a suspeição do senador Ciro Nogueira (PP-PI) e da deputada Iracema Portela (PP-PI). Ela foi pedida por Randolfe pelo fato de os dois parlamentares terem participado de um jantar com Cavendish em Paris, um mês antes da comissão começar. "Não há prova que a amizade seja íntima, não vislumbro a suspeição", decidiu. Depois, o deputado Maurício Quintella Lessa (PR-AL), que também participou do jantar, colocou à disposição da CPI recibos do pagamento da viagem e também do jantar em questão. "Eu sou favorável à convocação do senhor Fernando Cavendish, tanto que sou autor de um dos requerimentos de convocação dele. O encontro foi em um restaurante muito visitado por brasileiros e turistas", disse. Saiba mais sobre o Congresso em Foco
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