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CGU demite acusado na Operação Navalha

Congresso em Foco

22/12/2008 | Atualizado às 17:40

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O ministro-chefe da Controladoria-Geral da União, Jorge Hage, demitiu hoje três servidores do governo federal, entre eles Flávio José Pin, um dos 40 presos pela Polícia Federal durante  a Operação Navalha, em maio de 2007. A CGU constatou que Pin recebeu propina da construtora Gautama, enquanto era superintendente Nacional de Produtos de Repasse da Caixa Econômica Federal (CEF). Edilberto Nerry Petry, da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, e Eldon Arrais de Lavor, do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (Dnocs), fecham a lista dos exonerados.

As demissões de Edilberto Petry e Flávio José Pin foram justificadas sob a acusação de improbidade administrativa. Já Eldon Arraes foi dispensado por enriquecimento ilícito. “Esta é mais uma contribuição no combate à cultura da impunidade, sem se limitar
apenas a lamentar a demora das condenações judiciais", salientou o ministro-chefe da CGU, Jorge Hage.

Investigação

Comissão de Sindicância da CGU comprovou que Flávio Pin recebeu, pelo menos, R$ 25 mil em propina da Gautama. Na ocasião da Operação Navalha a Polícia Federal denúnicou um esquema de favorecimento à construtora que envolvia, além de servidores de alto escalão do governo federal, políticos influentes e parlamentares.

Durante a investigação, a comissão confirmou dois depósitos bancários: um, no valor de R$ 10 mil, feito na conta de uma irmã de Flávio Pin; e outro, de R$ 15 mil, feito em nome de uma filha do ex-superintendente da Caixa.

Já Edilberto Petry, segundo a comissão da CGU, teria favorecido a Seal – Sistemas de Tecnologia de Informação Ltda, driblando licitações para comprar diretamente da empresa 220 impressoras móveis.

Para fugir dos processos licitatórios, Petry, que ocupava a chefia da Coordenação de Integração de Projetos dos Correios, alegava emergência para a aquisição dos equipamentos. Ele ainda livrou a Seal de pagamento de multa depois que a empresa atrasou a entrega das impressoras. Outros servidores ligados ao esquema foram suspensos.

27 Apartamentos

Já o servidor Eldon Arrais, que foi chefe da Coordenadoria Estadual do Dnocs em Pernambuco, comprou 27 apartamentos em Recife e Olinda, com valor estimado em R$ 1,6 milhão. Ele não declarou os bens. Além disso, Eldon fez movimentação financeira mais de cinco vezes superior à renda declarada e conseguiu a proeza de adquirir um imóvel de 279 metros quadrados por apenas R$ 27 mil.

Eldon, que foi demitido por enriquecimento ilícito, negou durante o processo de investigação as acusações e afirmou que os depósitos de R$ 150 mil em sua conta bancária, em 2001, se tratavam de negócios relativo a um engenho que ele possuía. O engenheiro do Dnocs, no entanto não apresentou provas das alegações. (Daniela Lima)


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