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Congresso em Foco
19/5/2008 | Atualizado 20/5/2008 às 1:12
A posse do futuro ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, não será mais na quarta-feira (21), como fora previamente anunciada pelo governo. Em visita hoje (19) ao Palácio do Planalto, Minc pediu ao presidente Lula que a nomeação fosse adiada para a terça-feira (27) da próxima semana, quando o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, que está em viagem ao exterior, poderá prestigiar a solenidade. O pedido de Minc é um gesto de reconhecimento ao apoio dado pelo seu ex-chefe à sua gestão no Rio de Janeiro (Minc era secretário de Meio Ambiente do governo Cabral).
Depois de cerca de uma hora de conversa com Lula, da qual participou a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), Minc disse que as propostas que levou ao Planalto foram bem aceitas por ambos. Entre as novas idéias estão o uso das Forças Armadas como forma de proteção complementar de reservas ambientais; a agilização dos procedimentos de licenças ambientais; e a implementação de um novo projeto para a agenda ambiental federal – o Programa de Desmatamento Zero na Amazônia.
Ao chegar para o encontro com Lula, Minc fez um alerta aos infratores da legislação ambiental. “Tremei, poluidores”, vaticinou o futuro ministro, dando o tom do que pretende fazer na capital federal. “Brasília às vezes é chata. É preciso animá-la um pouco”, completou, acrescentando que será “performático” à frente da pasta, lançando mão de toda a comunicação possível na defesa do meio ambiente.
Minc informou, contudo, que a ação dos militares em áreas de proteção será discutida em momento oportuno, uma vez que já está acordada a criação de uma força policial nos moldes da Força Nacional de Segurança: a Guarda Nacional Ambiental, com atuação e atribuição exclusivas em questões relativas ao meio ambiente.
O futuro ministro disse ainda que o presidente Lula manterá a proibição da liberação de crédito a produtores rurais que desobedecerem às normas de proteção ambiental, e que foi “duas vezes mais rigoroso” na condução da secretaria de Meio Ambiente do Rio em comparação ao resto do país. Da secretaria, trará a Brasília sua assessora direta, Isabela Teixeira (“doutora em Meio Ambiente”), para assumir a função de secretária-executiva.
Mais cedo, Minc almoçou com a ex-ministra Marina Silva, e disse que daria continuidade à política ambiental ensejada e desenvolvida por sua companheira de petismo. Segundo Minc, o conceito que tem sobre desenvolvimento ambiental é “idêntico” ao de Marina (leia). (Fábio Góis)
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