Política ambiental de Marina será mantida, afirma Minc
Congresso em Foco
19/5/2008 | Atualizado às 16:56
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Em visita feita pela manhã de hoje (19) à ex-ministra Marina Silva, no apartamento funcional dela em Brasília, o novo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse que manterá a política ambiental ensejada e desenvolvida pela petista nos quase seis anos no comando da pasta. E mais de duas horas de conversa, Minc disse que está sempre em contato com Marina, e que o conceito de ambos sobre desenvolvimento ambiental – que priorizaria a sustentabilidade – é “idêntico”.
"Eu converso sempre com a Marina. Espero que nossos passos tenham sustentabilidade no Senado e na Amazônia. A nossa idéia sobre desenvolvimento ambiental é idêntica", afirmou Minc.
Por sua vez, Marina declarou que tinha uma “trajetória de vida” partilhada com Minc na defesa do meio ambiente, em especial aos recursos naturais da Amazônia – um dos maiores biomas do planeta.
Ontem (18), alguns veículos da imprensa chegaram a noticiar que Minc defendeu a presença do Exército em áreas de preservação ambiental, alegando que a Polícia Federal não seria capaz de, sozinha, resolver os conflitos fundiários Brasil afora. Entretanto, o novo ministro negou que tenha defendido a intervenção militar em áreas de proteção. Ele reclamou do contingenciamento de R$ 150 milhões de verbas do Ministério do Meio Ambiente para investimentos em políticas ambientais.
Observadores políticos viram a visita de Minc como uma estratégia informal de transição de cargo baseada na união e na convergência de propósitos entre os dois petistas, uma vez que a identidade na defesa do meio ambiente naturalmente já os aproxima. Para o Planalto, a polêmica gerada pela saída espontânea de Marisa já trouxe desgastes suficientes acerca das políticas de proteção da Amazônia exercida pelo governo Lula.
Com uma transição serena e que sinalizasse continuidade na política ambiental, acreditam os analistas, seria minimizada a desconfiança internacional e de setores da sociedade brasileira em relação ao papel do governo na proteção do meio ambiente. O governo acredita que Minc, respeitado por seu trabalho à frente da secretaria de Meio Ambiente do Rio de Janeiro, é um nome que pode acalmar os ânimos mais exaltados.
No final da tarde de hoje, Minc será recebido por Lula no Palácio do Planalto, para acertar detalhes sobre a posse de quarta-feira. Ele negou que levaria exigências ao presidente para assumir a pasta do Meio Ambiente. (Fábio Góis)
"Eu converso sempre com a Marina. Espero que nossos passos tenham sustentabilidade no Senado e na Amazônia. A nossa idéia sobre desenvolvimento ambiental é idêntica", afirmou Minc.
Por sua vez, Marina declarou que tinha uma “trajetória de vida” partilhada com Minc na defesa do meio ambiente, em especial aos recursos naturais da Amazônia – um dos maiores biomas do planeta.
Ontem (18), alguns veículos da imprensa chegaram a noticiar que Minc defendeu a presença do Exército em áreas de preservação ambiental, alegando que a Polícia Federal não seria capaz de, sozinha, resolver os conflitos fundiários Brasil afora. Entretanto, o novo ministro negou que tenha defendido a intervenção militar em áreas de proteção. Ele reclamou do contingenciamento de R$ 150 milhões de verbas do Ministério do Meio Ambiente para investimentos em políticas ambientais.
Observadores políticos viram a visita de Minc como uma estratégia informal de transição de cargo baseada na união e na convergência de propósitos entre os dois petistas, uma vez que a identidade na defesa do meio ambiente naturalmente já os aproxima. Para o Planalto, a polêmica gerada pela saída espontânea de Marisa já trouxe desgastes suficientes acerca das políticas de proteção da Amazônia exercida pelo governo Lula.
Com uma transição serena e que sinalizasse continuidade na política ambiental, acreditam os analistas, seria minimizada a desconfiança internacional e de setores da sociedade brasileira em relação ao papel do governo na proteção do meio ambiente. O governo acredita que Minc, respeitado por seu trabalho à frente da secretaria de Meio Ambiente do Rio de Janeiro, é um nome que pode acalmar os ânimos mais exaltados.
No final da tarde de hoje, Minc será recebido por Lula no Palácio do Planalto, para acertar detalhes sobre a posse de quarta-feira. Ele negou que levaria exigências ao presidente para assumir a pasta do Meio Ambiente. (Fábio Góis)
