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Grampo compromete senador de Goiás

Congresso em Foco

16/5/2008 | Atualizado às 12:21

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Gravações feitas pela Polícia Federal revelam que o senador Marconi Perillo (PSDB-GO) supostamente tentou influenciar uma decisão da então desembargadora do Tribunal de Justiça de Goiás Beatriz Figueiredo Franco, num processo envolvendo a prefeitura de Itumbiara, cidade do interior do estado. As informações estão no site da revista Época.

De acordo com os diálogos transcritos na reportagem de Matheus Leitão e Rodrigo Rangel, gravados pela PF no final de dezembro de 2006, Marconi Perillo dá a entender que seu interesse é que a magistrada negue a liminar feita por outros municípios contra a parcela extra do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) que Itumbiara vinha recebendo. Dois dias depois da ligação, Beatriz negou a liminar reivindicada por mais de 40 cidades goianas.

Diz a reportagem:

"Na conversa, Marconi Perillo tenta conduzir uma decisão da desembargadora num processo envolvendo a prefeitura de Itumbiara, município do interior administrado por um aliado seu. A magistrada, escolhida desembargadora pelo próprio Perillo, demonstra presteza. 'O interesse é conceder ou negar a liminar?", pergunta Beatriz. Ela se nega a ser tratada com deferência. "Que vossa excelência, o quê', diz. O diálogo foi gravado no final de dezembro de 2006. Marconi havia deixado o governo nove meses antes para se dedicar à campanha ao Senado."

O grampo telefônico levou o procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, a pedir abertura de novo inquérito contra Marconi, desta vez por tráfico de influência. O procurador já apresentou denúncia no Supremo Tribunal Federal contra o senador e o governador de Goiás, Alcides Rodrigues (PP), por formação de quadrilha, peculato, caixa dois, exploração da máquina pública na campanha e fraude na prestação de contas na eleição de 2006 (leia mais).

O senador goiano está em missão oficial na África, junto com a Comissão de Relações Exteriores. A assessoria de Marconi afirmou que ele não comentará as denúncias porque o processo está sob segredo de Justiça. À Época, o advogado Antonio Carlos "Kakay" Almeida Castro, disse que não há na conversa nada que caracterize tráfico de influência. "O senador não fez nada errado. Trata-se de um pedido legítimo feito por um homem público", declarou.

A desembargadora Beatriz assumiu nesta manhã a presidência do Tribunal Regional Eleitoral. O Congresso em Foco tentou entrar em contato com a assessoria de imprensa do tribunal, mas foi informado que todos estavam acompanhando a posse da magistrada. (Tatiana Damasceno)

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