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Congresso em Foco
9/8/2007 | Atualizado às 16:01
O senador Demóstenes Torres (DEM-GO), relator da CPI do Apagão Aéreo, afirmou hoje (9) acreditar existir “crime organizado" na Infraero (estatal responsável pelos aeroportos do país). Segundo ele as obras administradas pela estatal “eram feitas com os preços que se quisesse.”
Segundo o parlamentar, graças ao trabalho de fiscalização do Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério Público, o prejuízo aos cofres públicos não foi maior.
De acordo com a observação de Demóstenes, apenas as mesmas sete ou oito empreiteiras venciam as licitações para obras em aeroportos brasileiros.
Depoimento de procuradores
Os senadores ouviram hoje o depoimento de procuradores da República de seis estados. Todos afirmaram ter encontrado indícios de irregularidades em obras da Infraero.
Segundo o procurador da República do Rio de Janeiro, Vinícius Panetto do Nascimento, entre as irregularidades nas obras no Aeroporto Santos Dummont estão o "não-fracionamento de objetos da obra". O procurador afirmou que a Infraero argumentou que a licitação foi feita de forma global por questões de segurança.
Por sua vez, o procurador da República de Campinas (SP), Paulo Roberto Galvão de Carvalho, afirmou que foram encontrados indícios de irregularidades na construção de um edifício administrativo no aeroporto de Viracopos.
Conforme explica a Agência Senado, a licitação foi vencida por uma empresa que apresentou preços abaixo dos de mercado. “Depois de vencida a licitação, o projeto executivo foi modificado e a obra passou de um valor de R$ 17 milhões para R$ 21 milhões, ficando assim com preços acima do usual”.
O procurador da República em Guarulhos (SP), Matheus Baraldi Magnani, afirmou que investiga irregularidades no Aeroporto de Cumbica e ressaltou que o sistema de controle de tráfego aéreo está ficando obsoleto. (Rodolfo Torres)
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