Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
11/7/2007 | Atualizado às 23:34
O deputado Nárcio Rodrigues (PSDB-MG), que presidiu a sessão do Congresso que analisou a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), acaba de informar que a sessão da Câmara marcada para esta noite foi cancelada. “O tema ficou para o início de agosto”, disse o tucano, em nome do presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP).
A reforma política está fatiada em três partes: financiamento público para campanhas majoritárias (prefeitos, governadores, senadores e presidente da República); fim das coligações nas eleições proporcionais (deputados e vereadores) e fidelidade partidária.
Os deputados tentaram inverter a pauta na sessão desta tarde para que a fidelidade partidária fosse analisada em primeiro lugar. Contudo, o Plenário rejeitou a proposta e a discussão foi encerrada para dar lugar à sessão do Congresso.
O líder do DEM na Câmara, deputado Onyx Lorenzoni (RS), afirmou que a proposta da reforma política será analisada no dia 7 de agosto, após o recesso parlamentar. (Rodolfo Torres)
LEIA TAMBÉM
Entidades ligadas à educação querem fim da DRU
Representantes de entidades ligadas à educação se reuniram hoje (11) na Câmara para pressionar os parlamentares a votarem a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 66/2007. Como publicou o Congresso em Foco (leia mais), a medida prevê a redução gradativa, em quatro anos, do percentual de incidência da Desvinculação dos Recursos da União (DRU) sobre o orçamento federal.
Os participantes do encontro decidiram criar um comitê que deverá se articular para convencer os parlamentares da importância da aprovação da PEC para o futuro da educação no Brasil. Uma nova reunião do grupo ficou agendada para a primeira semana de agosto, logo após o recesso parlamentar. Apresentada em maio, a proposta de Marinho recebeu o apoio de 200 deputados. Atualmente, a matéria tramita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.
O movimento de apoio à PEC conta com a participação de integrantes do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), além de representantes do Ministério da Educação e de ONGs, que se reuniram com o autor da proposta, o deputado Rogério Marinho (PSB-RN), que é membro da Comissão de Educação da Câmara .
Pela proposta, a incidência da DRU sobre o orçamento da educação, que atualmente é de 20%, será reduzida para 15% em 2008, 10% em 2009, 5% em 2010 e zero em 2011. Isso representará, segundo calcula Rogério Marinho, R$ 17,6 bilhões a mais nesse período. O dinheiro seria destinado exclusivamente ao ensino básico público. "São recursos suficientes para fazer uma revolução na educação neste país", afirma o deputado.
Segundo os educadores, a PEC pode ser uma ferramenta para dar condições de investir na educação pública e mudar os dados negativos sobre o baixo desempenho dos alunos, apontados por pesquisas do governo. "É preciso pôr fim a essa DRU", afirmou a vice-presidente da Undime, Justina Iva de Araújo Silva. Para Justina, é interessante que o assunto se torne pauta das próximas eleições municipais. Para tanto, ela defende que todos os prefeitos do país sejam chamados para participar da discussão.
A proposta é vista com simpatia pela Unicef. "Não basta só ter o recurso. Mais do que isso, é preciso ter uma gestão qualificada para fazer a aplicação do dinheiro na educação", disse na reunião a consultora do órgão, Maria de Salete da Silva.,
Segundo o deputado do PSB, a aprovação da PEC é interessante para o governo pois garante os recursos necessários para a implantação do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), recentemente lançado pelo ministro da Educação, Fernando Haddad. "O que estamos propondo vai ao encontro do que o governo quer", argumentou Marinho. Os ministérios da Fazenda e do Planejamento, porém, não vêem com bons olhos a idéia. (Lúcio Lambranho)
SP: Assembléia adia investigação de tucano
A Assembléia Legislativa de São Paulo (Alesp) adiou para o próximo mês a apuração das denúncias de participação do líder do PSDB na Casa, deputado Mauro Bragato, em irregularidades na Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU).
Ontem, o Conselho de Ética da Alesp rejeitou pedido de abertura de processo para investigar o caso e remeteu a representação de volta à Mesa Diretora para que sejam solicitadas mais informações à Procuradoria Geral de Justiça do estado. Como os deputados estaduais entram em recesso a partir de hoje, os documentos só devem chegar em agosto.
"Votamos a LDO e vamos para casa", comemorou o líder do PPS, Roberto Moraes, aliado do tucano.
De acordo com investigações do Ministério Público e da Polícia Civil de São Paulo, Bragato é suspeito de ter recebido propina da construtora FT, que está no epicentro do escândalo da "máfia da CDHU".
Temas
DEFESA DO CONSUMIDOR
Lula sanciona lei que cria novos direitos para clientes de bancos
PROTEÇÃO À INFÂNCIA
Governo critica projeto que suspende norma sobre aborto legal infantil
RESOLUÇÃO DERRUBADA
Veja como cada deputado votou no projeto sobre aborto em crianças