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Para Renan, só Jefferson Peres quer seu afastamento

Congresso em Foco

31/5/2007 | Atualizado às 11:26

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O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), voltou a afirmar ontem (30) que não vai se licenciar do cargo para que seja apurada a denúncia de que teria tido contas pessoais pagas por um lobista.

Renan considera que sua decisão tem o apoio de 80 dos 81 senadores. O único a se opor à sua posição, segundo ele, seria Jefferson Peres (PDT-AM), que, na terça, defendeu o seu afastamento imediato da presidência até que sejam esclarecidas as suspeitas de que Cláudio Gontijo, da construtora Mendes Júnior, teria pago R$ 16 mil por mês, durante dois anos, de aluguel e pensão para a jornalista Mônica Veloso, com quem Renan tem uma filha.

Por intermédio de advogados, o senador garantiu ter provas de que utilizou recursos próprios para fazer os pagamentos. Ao contrário, portanto, do que disse na segunda-feira, quando admitiu que não tinha recibo dos repasses porque teriam sido feitos graças a um acordo informal com Mônica. Os extratos que comprovariam a origem dos recursos foram repassados ao corregedor da Casa, senador Romeu Tuma (DEM-SP).

Conselho de Ética

Na contabilidade dos que defendem seu imediato afastamento da presidência do Senado, Renan Calheiros esqueceu de considerar o senador José Nery (Psol-PA). No dia 29, o Psol entrou com uma representação contra Renan no Conselho de Ética.

Ontem, após a eleição do petista Sibá Machado (AC) para a presidência do colegiado, Nery e o deputado Chico Alencar (Psol-RJ) o procuraram para entregar pessoalmente a representação contra Renan. Sibá recusou-se a recebê-los, conforme informação do jornal O Estado de S. Paulo.

"A gente quer do Sibá isenção e não espírito de corporação", protestou Chico Alencar, inconformado com o "mau sinal da porta fechada" e a "desculpa da secretária" de que o presidente não podia recebê-los porque estava em reunião com a líder petista Ideli Salvatti (SC).

"Não esperávamos essa postura de quem foi indicado para presidir o conselho", acrescentou José Nery, que fora pedir a Sibá que agilizasse a apreciação da representação. "É o sinal de que esse processo pode não ter o andamento que a Nação quer, de ter completo esclarecimento do caso".

As escolhas de Sibá Machado para a presidência do Conselho de Ética e de Adelmir Santana (DEM-DF) para vice foram criticadas por se tratarem de dois suplentes, ou seja, parlamentares que não receberam nenhum voto, mas que assumiram o mandato graças ao afastamento dos titulares – a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o vice-governador do DF, Paulo Octávio, respectivamente.

Existe também o temor de que Sibá, por ser aliado de Renan Calheiros, impeça as investigações do envolvimento do peemedebista com a Mendes Júnior. Ele, contudo, garante que trabalhará com isenção: "Na quarta-feira vou chegar ao Conselho com uma opinião formada. O Conselho vai decidir o encaminhamento do caso. Garanto que vamos trabalhar com base no que diz a Constituição Federal e o regimento do Senado", disse. (Carol Ferrare)

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