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Congresso em Foco
30/5/2007 | Atualizado às 9:13
Diálogos grampeados pela Polícia Federal e publicados hoje pelo jornal Folha de S. Paulo indicam que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), convidou para um almoço e recebeu em seu gabinete Sérgio Sá, lobista da Gautama preso na Operação Navalha. Nas conversas, Sá também comemora a indicação de apadrinhados de Renan e do senador José Sarney (PMDB-AP) para a diretoria da Eletrobrás.
Em 19 de fevereiro deste ano, o lobista conversa com uma pessoa identificada como Ênio. Ele conta que foi convidado pelo presidente do Senado para um almoço em sua casa. Na mesma ligação, lembra que o sistema Eletrobrás passaria a ser controlado 100% pelos dois senadores do PMDB e comemora: "isso é muito bom para nós".
Uma semana antes, em 13 de fevereiro, Sérgio Sá conversa com o advogado baiano Cândido Sá. O lobista pede para Cândido ir à Brasília para uma audiência com Renan. Mais tarde, Sérgio recebe uma ligação de uma pessoa identificada como Marlene. Ela pede o número do telefone de Cândido e avisa que o senador já estava esperando por eles. Em seguida, o lobista da Gautama liga para Cândido e diz que já está no gabinete de Renan Calheiros.
Sérgio Sá é acusado de ajudar o dono da Gautama, Zuleido Veras, a resolver no Ministério de Minas e Energia e na Eletrobrás um "impasse" que estaria dificultando a liberação de recursos para obras no Piauí. Ele teria participado do pagamento de propina de R$ 100 mil ao ex-ministro Silas Rondeau em troca da liberação de recursos para a Gautama. (Carol Ferrare)
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