Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
13/3/2007 6:22
Em reunião no Palácio do Planalto para discutir os últimos acertos da reforma ministerial, o presidente Lula enquadrou o PT por causa das “cotoveladas” dadas nos aliados e pediu o fim das brigas entre as correntes petistas por mais espaço no governo. De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, Lula demonstrou irritação com as cobranças públicas de seu próprio partido por cargos no primeiro escalão.
Segundo relato feito à repórter Vera Rosa, Lula afirmou que a legenda “comeu mosca” neste início de segundo mandato. No encontro, representantes do PT apresentaram a Lula uma lista com várias indicações para compor o governo, como os nomes do deputado Walter Pinheiro (BA), cotado para o Desenvolvimento Agrário, e da ex-prefeita Marta Suplicy (SP).
Os petistas entenderam que Marta será convidada a substituir Walfrido Mares Guia no Turismo. “Se ela quiser, será ministra”, teria dito o presidente. Mares Guia deve assumir a articulação política, sucedendo a Tarso Genro na Secretaria de Relações Institucionais. Tarso deve ser confirmado na quinta-feira como novo ministro da Justiça.
Lula teria pedido indicação dos petistas para o Ministério da Previdência. O presidente estaria decidido a não entregar mais a pasta ao presidente do PDT, Carlos Lupi, por causa do apoio maciço da bancada pedetista à criação da CPI do Apagão Aéreo.
Conforme participantes do encontro, Lula garantiu que não haverá uma “despetização” da Esplanada. Ainda de acordo com o Estadão, o presidente disse aos dirigentes do PT que, dependendo do resultado das conversas, a reforma ministerial será feita em duas etapas: a primeira começou ontem, com a indicação de José Antonio Toffoli para a Advocacia-Geral da União, e continuará nesta semana, com a transferência de Tarso.
A segunda leva, que inclui as secretarias especiais, somente será anunciada depois que houver acordo com todos os partidos. Na quinta-feira, ele vai se reunir com o conselho político da coalizão, no Planalto.
“O PT deixou o presidente à vontade para ele fazer a reforma que quiser, com ou sem Marta Suplicy”, afirmou o deputado Luiz Sérgio (RJ), líder do partido na Câmara. “Se ele achar conveniente perdermos espaço, vamos compreender e apoiar incondicionalmente.”
Temas
REAÇÃO AO TARIFAÇO
Leia a íntegra do artigo de Lula no New York Times em resposta a Trump
VIOLÊNCIA DE GÊNERO
Filha de Edson Fachin é alvo de hostilidade na UFPR, onde é diretora