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A "elite" da Câmara

Congresso em Foco

4/2/2007 | Atualizado 5/2/2007 às 7:12

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Com a vitória de  Arlindo Chinaglia (PT-SP) para a presidência da Câmara, socialistas eleitos pelo PT e pelo PSB, trabalhistas, nacionalistas do novato PR e até liberais convictos do PP entram para a lista dos deputados federais mais influentes. Em comum entre eles, o fato de terem trabalhado na campanha de Chinaglia e a defesa de uma política econômica desenvolvimentista. É o que traz a edição deste domingo do jornal Correio Braziliense sobre a nova "elite" da Câmara, que também mereceu matéria semelhante no jornal Folha de S. Paulo.

Em 5 de outubro do ano passado, dias após anunciar em primeira mão a nova composição da Câmara, o Congresso em Foco publicou previsão do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) sobre quais poderão ser as principais "cabeças" da legislatura iniciada no último dia 1º (confira).

A reportagem de Leonel Rocha, do Correio, explora um veio mais específico: a ascensão do grupo de parlamentares que esteve à frente da campanha para eleger Chinaglia. De acordo com o jornalista, os novos aliados do petista farão pressão por queda de juros e superávit fiscal menor. O grupo, diz o texto, forma uma "salada ideológica", que, conforme o jornalista, "é de perfil mais governista do que o grupo que apoiava o ex-presidente Aldo Rebelo (PCdoB-SP)".

A matéria diz que Cândido Vacarezza (PT-SP) será o deputado com mais acesso ao novo presidente da Câmara: "Ele foi o principal coordenador e articulador da campanha do petista à presidência da Casa e, mesmo antes de tomar posse, já era apontado como uma nova estrela do PT e da Câmara. Foi a Vacarezza que Chinaglia confiou os maiores segredos políticos da campanha. Entre eles, o anúncio que o então líder do PSDB Jutahy Magalhães Jr. (BA) fez de que a bancada tucana iria apoiar Chinaglia, decisão revertida com o surgimento da candidatura de Gustavo Fruet (PSDB-PR)".

Leonel Rocha acrescenta que o grupo ligado a Chinaglia irá priorizar projetos "afinados" com teses desenvolvimentistas: "Chinaglia deverá escolher para a presidência e para a relatoria das mais importantes comissões permanentes deputados que tenham mais ligação com o desenvolvimentismo. Esse grupo deve se juntar a empresários da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) e da Confederação Nacional da Indústria (CNI), cujo presidente é o deputado Armando Monteiro (PTB-PE), articulador pró-Chinaglia, para pedir a aceleração da queda das taxas de juros".

Perfis

Veja abaixo quais são os deputados que, segundo o Correio, integram a "elite" da nova Câmara: 

Cândido Vacarezza (PT-SP)
Deputado federal de primeiro mandato, é próximo à tendência Articulação dentro do PT, mas se considera independente. Foi o principal articulador, do lado petista, da candidatura de Arlindo Chinaglia à Presidência da Câmara. Antigo militante da Ação Popular Marxista Leninista (APML) quando era do movimento estudantil, foi secretário-geral do PT e ainda tem muito poder na máquina partidária.

José Múcio Monteiro (PTB-PE)
O ex-líder da bancada surgiu como um dos primeiros a apoiar a candidatura de Chinaglia. Conseguiu convencer 70% dos petebistas. Está cotado para ser o novo líder do governo na Câmara, cargo indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Jovair Arantes (PTB-GO)
Novo líder da bancada no lugar de José Múcio Monteiro, também foi um dos primeiros articuladores da campanha de Chinaglia fora do PT. Desde o começo da campanha pela Presidência da Câmara passou a ser um dos principais conselheiros do petista.

Júlio Delgado (PSB-MG)
Relator do processo no Conselho de Ética que pediu a cassação do ex-deputado José Dirceu (PT), vai ser um dos principais conselheiros de Chinaglia, mesmo que não ocupe qualquer presidência ou relatoria de comissão permanente.

Luciano Castro (PR-RR)
Antigo líder do PL, foi um dos principais organizadores do novo partido que incorporou parlamentares do Prona e PSC em uma só sigla. Era da tropa de choque da campanha de Chinaglia e, além da liderança da bancada, deve indicar nomes para presidir comissões importantes.

Mário Negromonte (PP-BA)
Líder da bancada, foi um dos mais entusiastas da candidatura Chinaglia fora do PT. Também conseguiu o apoio de mais de 60% da bancada ao petista. Deve ocupar a presidência ou a relatoria de uma comissão permanente importante.

Nárcio Rodrigues (PSDB-MG)
O tucano foi o principal apoiador de Chianglia no PSDB. Elegeu-se para a primeira vice-presidência com o apoio do PT e dos partidos do “blocão” que apoiaram a eleição do petista. Foi a moeda de troca negociada entre PT e o ex-líder do PSDB Jutahy Magalhães Jr. para atrair os dissidentes tucanos.

Odair Cunha(PT-MG)
Deputado de segundo mandato, discreto, estava no primeiro grupo de parlamentares que articulou a candidatura de Chinaglia. Ainda é desconhecido e era do baixo clero até a legislatura passada.

Osmar Serraglio (PMDB-PR)
O ex-relator da CPI dos Correios foi eleito primeiro secretário da Câmara contra a vontade da cúpula do partido. Ganhou prestígio e a simpatia dos petistas ao renunciar à candidatura ao Tribunal de Contas da União em favor de Paulo Delgado, ex-deputado do PT derrotado na eleição para o TCU.

Leia também:

País deve aprender com vizinhos, diz Chinaglia

Após um mês e meio de campanha, Arlindo Chinaglia assumiu a presidência da Câmara de Deputados, na noite de quinta-feira, convencido de duas coisas: de que o debate e a votação do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) será a tarefa prioritária deste início de gestão e de que o país pode buscar inspiração na política econômica de países vizinhos. As informações são da reportagem de Paulo Moreira Leite em reportagem de destaque na edição deste domingo (4) do jornal O Estado de S.Paulo.

"Aos 57 anos, com um histórico de quem sempre esteve à esquerda de Lula no PT, Chinaglia acha que há boas lições na Argentina de Nestor Kirchner. Capaz de críticas ao governo de Hugo Chávez, diz também que

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