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Congresso em Foco
3/2/2007 | Atualizado 4/2/2007 às 8:33
O presidente nacional do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), convocou para terça-feira (6) uma reunião da Executiva nacional, a fim de discutir o apoio decisivo de deputados tucanos para a eleição do petista Arlindo Chinaglia (SP) à presidência da Câmara, segundo reportagem do Jornal do Brasil.
"A interlocutores, Tasso - integrante da ala que repudiou o acordo com o PT - disse que a aliança com os petistas não poderá passar em branco", informa o texto do repórter Sérgio Pardellas. Segundo a matéria, o presidente tucano articula a divulgação de um documento em defesa de uma postura firme do PSDB como principal partido de oposição ao governo Lula e até punição para os que despejaram votos em Chinaglia. "Internamente, conta com o apoio do ex-presidente Fernando Henrique, que trabalhou nos bastidores por Aldo", diz o texto.
O movimento das duas importantes lideranças tucanas dividiu o partido, de acordo com a reportagem que também ouviu dois tucanos contrário a adesão à Chinaglia:
"Um pequeno grupo (do PSDB) decidiu a eleição para Chinaglia e terá de assumir a responsabilidade política. Internamente, haverá consequências", afirmou ontem o deputado Paulo Renato Souza (PSDB-SP).
"O partido precisa ter causas, posições bem definidas, saber interpretar os anseios da sociedade. O que ocorreu no segundo turno da eleição da Câmara foi um equívoco e o eleitorado hoje nos questiona com razão" disse o deputado José Aníbal (PSDB-SP).
"Setores do PSDB ligados a Fernando Henrique temem a perda de identidade do partido e consideram o alinhamento ao PT, mesmo que pontual, trágico para as pretensões eleitorais tucanas nas eleições municipais de 2008 e na sucessão presidencial em 2010. São favoráveis ao que chamam de chacoalhada na letargia que contaminou os tucanos", explica a reportagem.
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