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Congresso em Foco
4/12/2006 | Atualizado às 17:10
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, admitiu hoje (4) que o recuo da promessa de aumento do salário mínimo de R$ 367,00 para R$ 375,00 ""ficou difícil". "Ficou difícil voltar para trás, mas eu sustento que o certo é R$ 367,00", afirmou o ministro da Fazenda a jornalistas. De acordo com reportagem de Alexandro Marcello, do portal G1, Mantega ressaltou que esta é uma posição do Ministério da Fazenda, e não do governo federal.
Mantega argumentou que o valor deveria ser elevado para R$ 367,00 no próximo ano, pelo formato pré-estabelecido para a correção do salário mínimo. Pela fórmula utilizada pelo governo, o salário mínimo é corrigido, anualmente, pela inflação do ano anterior e, também, pela variação do Produto Interno Bruto (PIB) per capita.
"Para as faixas de renda que recebem o salário mínimo, a inflação é mais baixa do que a média nacional. Isso significa que o poder aquisitivo está aumentando para o detentor do salário mínimo. A política permanente deveria discutir um aumento real todos os anos, mas abaixo do crescimento do PIB. Para pressionar menos as despesas com previdência", disse Mantega.
Segundo o ministro, o objetivo do Ministério da Fazenda é garantir mais recursos para serem aplicados em investimentos. "Tudo isso para que sobre mais recursos para investimentos. Precisamos aumentar a taxa de investimento do país. Isso é bom pra todo mundo, inclusive para os trabalhadores, que vão ter mais empregos. Uma forma de fazer justiça social é aumentar emprego", declarou.
Negociações
O presidente Lula recebeu hoje o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, para dar início à discussão do reajuste do salário mínimo. O valor atual do mínimo está em R$ 350.
Na proposta do Orçamento 2007, o valor fixado foi de R$ 375, após acordo entre o relator da peça, senador Valdir Raupp (PMDB-RO), e a equipe econômica do governo. A reunião com Marinho é o primeiro movimento de Lula nas negociações do novo mínimo. (Rodolfo Torres)
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