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Lacerda nega ter transportado dinheiro do dossiê

Congresso em Foco

28/11/2006 | Atualizado às 19:51

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O petista Hamilton Lacerda, ex-coordenador de comunicação da campanha de Aloizio Mercadante ao governo de São Paulo, negou hoje (28), em depoimento à CPI dos Sanguessugas, ter levado ao hotel Ibis, na capital paulista, os R$ 1,7 milhão que seriam usados para comprar um dossiê contra tucanos a pedido do PT. A Polícia Federal apreendeu o dinheiro no hotel com o ex-policial Gedimar Passos e o empresário Valdebran Padilha em 15 de setembro deste ano.

"Quero reafirmar o depoimento que fiz à Polícia Federal. Eu não transportei, não manipulei e não levei qualquer numerário ao hotel Ibis e entreguei a Gedimar", declarou Lacerda. Ele negou saber que os petistas haviam negociado a compra dos documentos, que seriam repassados pelo empresário Luiz Antonio Vedoin, operador da máfia das ambulâncias no Congresso.

As imagens do circuito interno de tevê do Ibis, analisadas pela PF, mostram Lacerda entregando duas sacolas a Gedimar. O petista disse hoje à CPI que nas malas havia apenas roupas, santinhos e boletos de campanha e um computador portátil. "Ele me pediu as roupas porque pensou que ficaria somente um dia em São Paulo e um laptop para ele conferir a autenticidade de um material que ele iria receber", afirmou.

Os parlamentares contestaram a versão de Lacerda. Lembraram que a PF não encontrou nenhum computador no apartamento em que Gedimar estava. Ressaltaram ainda que, em depoimento hoje à comissão, o ex-policial não mencionou nada sobre santinhos ou material de campanha. "Não posso especular em cima do que Valdebran disse ou Gedimar disse", retrucou.

"Não parece inverossímil levar uma sacola com roupas? A versão é inconsistente. Todos os envolvidos no caso apresentam aspectos contestáveis e que não são esclarecidos. Podemos apenas submeter isso a uma lógica e colocar ao relator as imprecisões", afirmou o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ). 

O ex-coordenador contou como foi acordada a divulgação de uma entrevista na revista Istoé com as informações do dossiê contra os tucanos. Afirmou que não houve negociação financeira e que levou a história ao semanário como um furo de reportagem. "Eu fui a revista e conversei com o editor. Disse que o furo não envolveria dinheiro. Se a denúncia fosse boa, poderia ser capa", explicou.

O contato gerou uma entrevista com Luiz Antonio Vedoin e seu pai, Darci Vedoin. Na reportagem, eles afirmam que o melhor momento do esquema dos sanguessugas ocorreu durante a gestão de José Serra, hoje governador eleito de São Paulo, no Ministério da Saúde. O conteúdo da entrevista foi divulgado horas antes da prisão de Gedimar e Valdebran no Ibis. (Diego Moraes)

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