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Marco Aurélio: apuração chegará a 90% até 22h

Congresso em Foco

29/10/2006 | Atualizado às 19:12

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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Marco Aurélio Mello, afirmou há pouco que, até as 22h, mais de 90% dos votos para a presidência da República já terão sido apurados. Ele ressaltou que as votações ocorreram sem grandes contratempos e que as urnas eletrônicas apresentaram menos problemas que em 2002.

"Tivemos um grande número de requisições de tropas federais, mas essas tropas ficaram nos quartéis. Tivemos um pleito ordeiro. Creio que, mais ou menos às 22h, teremos cerca de 90% dos votos totalizados", declarou.

O ministro afirmou que o presidente Lula continuará respondendo, mesmo se reeleito, ao processo de investigação aberto no TSE para apurar se houve crime eleitoral no escândalo do dossiê. Ele afirmou não entender como uma deslegitimação da eleição se o petista perder o mandato numa eventual condenação.

"Não tiraríamos a legitimidade do pleito. Daríamos legitimidade ao pleito. É o preço que se para viver num estado democrático", afirmou. Marco Aurélio explicou que ainda não é possível adiantar os rumos da investigação porque o processo ainda está sendo instruído. Ele declarou, no entanto, que os fatos foram graves e que a corte vai julgar de forma imparcial. "Não haverá justiçamento. Haverá julgamento."

Caixa dois

Marco Aurélio reiterou que os números apresentados nessa campanha levam a crer que houve caixa dois em 2002. Tanto o PSDB quanto o PT esperam gastar quase o dobro da campanha passada, embora este ano a lei eleitoral tenha barrado a distribuição de brindes, a realização de showmícios e o uso de out-doors justamente para baratear o processo.

"A leitura que pode ser feita é que em 2002 nós tivemos realmente o caixa dois. Nessa eleição os doadores se mostram mais perto. Nós não tivemos a transmissão de valores por debaixo dos panos", avaliou.

Reeleição

O presidente do TSE criticou também o uso da máquina pública pelos candidatos que tentam a reeleição. Segundo ele, os concorrentes que se mantém no cargo durante a disputa fatalmente confundem as atribuições do posto com as da corrida eleitoral.

"Essa mesclagem, que é nefasta, se mantém presente. A máquina administrativa não pode ser utilizada em prol de candidatura", declarou. Marco Aurélio afirmou que a fiscalização não é o suficiente para combater o uso da máquina nas campanhas. "Há quem diga que o brasileiro sempre encontra um jeitinho de burlar a ordem jurídica."

O ministro ressaltou a agilidade da votação com urnas eletrônicas e afirmou que, o sistema, em funcionamento há dez anos, não motivou a impugnação de nenhuma candidatura. Ele informou também que o número de sessões que utilizaram cédulas de papel foi três vezes menor que em 2002. (Diego Moraes)

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