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Congresso em Foco
14/9/2006 | Atualizado às 15:45
O presidente Lula sancionou hoje (14) a lei que institui a loteria Timemania. Agora, as entidades desportivas poderão parcelar as dívidas com a União. Durante a cerimônia, realizada no Palácio do Planalto, o presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) comentou a importância desse tipo de medida para o esporte, em especial para o futebol. "Promover e valorizar o futebol é promover um fator decisivo de integração e identidade do povo brasileiro", ressaltou.
A declaração do deputado foi motivada pelo fato dos clubes de futebol serem algumas das entidades desportivas que devem grandes quantias ao Estado.
O presidente do Fluminense, Roberto Horcades (um dos dirigentes presentes na solenidade), ressaltou que a loteria é uma garantia de que o governo vai receber o dinheiro que os clubes devem em impostos e ao Fundo de Garantia. Ele ainda disse que a folga no orçamento deverá resultar em novos investimentos, como por exemplo, nas categorias de base.
"Não há dinheiro público aí investido. Existe dinheiro das pessoas que gostam dos seus clubes. Os clubes alugam o seu brasão e o povo vai jogar como numa loteria normal, numa loto ou qualquer coisa. Isso aí vai reverter para contas em que os clubes vão amortizar dívidas acumuladas durante mais de 30 anos", afirmou Horcades.
Aldo também disse no evento que o esporte é um grande gerador de emprego e renda no país e comparou o destaque que o futebol brasileiro tem no cenário internacional com o trabalho dos diplomatas que atuam em defesa da paz.
A loteria
A Timemania funcionará como um jogo comum da Quina ou da Mega Sena, só que, no lugar de números, a aposta será feita em cima dos escudos de times de futebol. Assim, os clubes cederão o direito de uso dos escudos ao governo e o equivalente a 22% do que for arrecadado com as apostas vai direto para os credores até que os débitos sejam quitados.
Com isso, os clubes participantes terão até 15 anos para pagar as dívidas tributárias e FGTS. Entretanto, para se beneficiarem, os times terão que manter em dia o pagamento de impostos e encargos, além de divulgar balanços específicos sobre as atividades de futebol profissional.
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