O candidato a deputado federal por Minas Gerais Marcos Aurélio Paschoalin (Psol) entrou com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) impugnando a candidatura do presidente Lula. Ele argumenta que a campanha de Lula está sendo feita com dinheiro público.
Trata-se da quinta impugnação contra a candidatura Lula. Impugnar é contestar o registro de um candidato, apresentando as razões para isso. É da competência exclusiva da Justiça Eleitoral aceitar as razões alegadas, indeferindo o registro, ou rechaçá-las, garantindo ao político o direito de disputar a eleição.
Como justificativa, Paschoalin diz que uma das obras da operação tapa-buraco - a construção de uma ponte na divisa de Minas Gerais com o Espírito Santo - foi feita por uma empresa contratada sem licitação. Assim que for notificado, Lula tem sete dias para recorrer.
O caso será julgado por um dos ministros do TSE, que vai ouvir também o Ministério Público. A previsão é que o julgamento só ocorra a partir de agosto, pois o tribunal está em recesso.