65% dos brasileiros são a favor das cotas para negros
Congresso em Foco
23/7/2006 | Atualizado às 12:30
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Segundo pesquisa do Datafolha, 65% das pessoas são a favor da adoção de um quinto das vagas nas universidades públicas e privadas para afrodescendentes. A proposta foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados e aguarda votação no Plenário. Também está prevista no Estatuto da Igualdade Racial, que tramita no Congresso e deve ser votado no próximo ano.
O levantamento foi realizado com 6.264 pessoas acima de 16 anos. Além de aprovarem as cotas para negros, 87% dos entrevistados também concordam que deveriam ser criadas reservas de vagas nas universidades para pessoas de baixa renda, independentemente da raça.
A pesquisa revelou ainda que o assunto precisa ser mais bem discutido. Apenas 9% dos entrevistados disseram estar bem informados sobre o estatuto. O conhecimento do assunto aumenta conforme crescem a renda familiar e a escolaridade do entrevistado.
A maior taxa de aprovação das cotas raciais ocorre entre as pessoas com escolaridade fundamental (71%). Entretanto, dentre os entrevistados de nível superior, 55% são contra as cotas raciais.
O mesmo acontece entre as pessoas com renda familiar acima de dez salários mínimos. Somente 39% são favoráveis às cotas contra 57% que não concordam com elas.
Nessa faixa salarial, a rejeição é alta tanto entre aqueles que se declaram brancos (64%) quanto negros (54%). O índice cai para 47% entre os pardos.
O levantamento foi realizado com 6.264 pessoas acima de 16 anos. Além de aprovarem as cotas para negros, 87% dos entrevistados também concordam que deveriam ser criadas reservas de vagas nas universidades para pessoas de baixa renda, independentemente da raça.
A pesquisa revelou ainda que o assunto precisa ser mais bem discutido. Apenas 9% dos entrevistados disseram estar bem informados sobre o estatuto. O conhecimento do assunto aumenta conforme crescem a renda familiar e a escolaridade do entrevistado.
A maior taxa de aprovação das cotas raciais ocorre entre as pessoas com escolaridade fundamental (71%). Entretanto, dentre os entrevistados de nível superior, 55% são contra as cotas raciais.
O mesmo acontece entre as pessoas com renda familiar acima de dez salários mínimos. Somente 39% são favoráveis às cotas contra 57% que não concordam com elas.
Nessa faixa salarial, a rejeição é alta tanto entre aqueles que se declaram brancos (64%) quanto negros (54%). O índice cai para 47% entre os pardos.
