sábado, 14 de junho de 2025
MEC investiga denúncia de desvio de verbas
Congresso em Foco
5/7/2006 17:22
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O Ministério da Educação (MEC) está investigando denúncias de que houve desvio de verbas destinadas ao transporte escolar, informou hoje o ministro da Educação, Fernando Hadad.
Mesmo sem fornecer detalhes, Haddad adiantou que o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) está fazendo um levantamento sobre as denúncias. "O assunto parece se restringir ao ano de 2001", disse o ministro, referindo-se ao governo Fernando Henrique Cardoso.
As denúncias foram feitas ontem pelo procurador da República de Mato Grosso, Lúcio Avelar, e pelo delegado da Polícia Federal Tardelli Boaventura, em depoimento secreto à CPI dos Sanguessugas.
Segundo o vice-presidente da comissão, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), a máfia descoberta pela operação Sanguessuga, da Polícia Federal, não atuava apenas no Ministério da Saúde, fraudando a compra de ambulâncias com recursos de emendas ao Orçamento Geral da União.
Jungmann afirmou que os criminosos teriam agido no MEC, influenciando a compra, financiada pelo FNDE, de transporte escolar para prefeituras. De acordo com o deputado, as fraudes também teriam ocorrido no Ministério de Ciência e Tecnologia, com as verbas de programas para a inclusão digital.
Mesmo sem fornecer detalhes, Haddad adiantou que o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) está fazendo um levantamento sobre as denúncias. "O assunto parece se restringir ao ano de 2001", disse o ministro, referindo-se ao governo Fernando Henrique Cardoso.
As denúncias foram feitas ontem pelo procurador da República de Mato Grosso, Lúcio Avelar, e pelo delegado da Polícia Federal Tardelli Boaventura, em depoimento secreto à CPI dos Sanguessugas.
Segundo o vice-presidente da comissão, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), a máfia descoberta pela operação Sanguessuga, da Polícia Federal, não atuava apenas no Ministério da Saúde, fraudando a compra de ambulâncias com recursos de emendas ao Orçamento Geral da União.
Jungmann afirmou que os criminosos teriam agido no MEC, influenciando a compra, financiada pelo FNDE, de transporte escolar para prefeituras. De acordo com o deputado, as fraudes também teriam ocorrido no Ministério de Ciência e Tecnologia, com as verbas de programas para a inclusão digital.
