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Congresso em Foco
10/4/2006 23:57
Numa segunda-feira pobre em emoções no Congresso Nacional, o dia de ontem ficou por conta dos arroubos da chamada pré-campanha eleitoral, fase em que os partidos procuram consolidar alianças, preparar o terreno e desgastar ao máximo os adversários. Veja quem falou o quê.
Geraldo Alckmin, pré-candidato tucano a presidente da República
Responsabilizou, em Teresina (PI), o presidente Lula pela quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa. "Que governante é esse que não sabe o que se passa na sala ao lado? Fui governador. É claro que sabe. Se ele tinha conhecimento, tem toda responsabilidade, e não tomou providências", afirmou.
Para Alckmin, "o presidente se esconde, faz de conta que não é com ele". "Ele não fala, ele não presta contas à sociedade. O governo que é fraco com um ladrão foi violento contra um nordestino pobre", completou, referindo-se ao piauiense Francenildo.
Ricardo Berzoini, presidente nacional do PT
Deputado federal (SP), Berzoini comemorou a pesquisa Datafolha, divulgada no final de semana. Segundo o levantamento, a rejeição a Lula caiu e aumentou a diferença de intenção de votos que ele tem em relação ao seu principal adversário na disputa presidencial, Geraldo Alckmin (PSDB). Perguntado sobre as ameaças da oposição de pedir o impeachment de Lula, respondeu que "isso é medo das urnas". Segundo ele, "cada vez que sai pesquisa, a oposição treme, em função das urnas que vai enfrentar em outubro".
Segundo o deputado, o PT precisa "conquistar o apoio da população e dar continuidade ao processo de estabilização, crescimento de emprego e melhoria das condições de crédito". Para Berzoini, o PT já tem seu programa em execução no governo e as diretrizes para um documento definitivo para um segundo mandato. "A oposição, ou não tem programa, ou tem medo de apresentar sua proposta neoliberal de privatização, desemprego e problemas sociais", afirmou.
José Jorge (PFL-PE), senador
Cotado para ser o vice na chapa de Geraldo Alckmin (PSDB) a presidente da República, defendeu uma aliança entre o PSDB, o PMDB e o PFL para as eleições de outubro. A idéia, segundo o senador, é fortalecer um bloco que possa derrotar o presidente Lula, o mais cotado nas pesquisas para subir a rampa do Planalto em 2007.
"Pelo menos parte do PMDB deveria se juntar a nós e formar uma aliança", disse o líder da minoria no Senado.
Aloizio Mercadante (PT-SP), senador
Pré-candidato a governador de São Paulo, o líder do governo no Senado procurou minimizar a nova pesquisa Datafolha que dá a José Serra (PSDB) grande vantagem na disputa pelo cargo. Segundo Mercadante, Serra está na "liderança temporária" das pesquisas, porque está de forma permanente no noticiário como candidato.
Ele acrescentou que o tucano "cometeu estelionato eleitoral" ao renunciar ao mandato de prefeito de São Paulo, já que havia prometido permanecer na prefeitura até o final do mandato. Na pesquisa, Mercadante ficou atrás da outra pré-candidata petista, a ex-prefeita Marta Suplicy.
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