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CPI vai apurar relação entre Palocci e "bingueiro"

Congresso em Foco

25/3/2006 7:54

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A CPI dos Bingos vai investigar as viagens do ministro da Fazenda, Antonio Palocci, a Angra dos Reis (RJ) entre 2002 e 2004 e a ligação dele com o empresário do ramo de máquinas de bingo, o angolano Artur José Valente de Oliveira Caio. A comissão tem informações de que Palocci se deslocou até o luxuoso condomínio Porto Frade, no litoral fluminense, em pelo menos três ocasiões a bordo do helicóptero Vermelho de Caio. A CPI quer saber também quem pagou as despesas dos passeios.

De acordo com o Correio Braziliense, logo após a eleição de Lula, Palocci se hospedou com a família e amigos da turma de Ribeirão Preto, incluindo Rogério Buratti, numa mansão alugada ao custo de R$ 5 mil por dia e navegou num iate de 55 pés, cuja diária foi de US$ 5 mil (cerca de R$ 15 mil à época).

As despesas, conforme informações obtidas pela reportagem, foram pagas pelo empresário Roberto Carlos da Silva Kurzweil, que também freqüentava a mansão alugada no Lago Sul, em Brasília. Os passeios se repetiram outras duas vezes. Palocci teria ficado na mesma casa alugada e navegado em iate.

O relator da CPI, senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), afirmou que a comissão pedirá explicações ao ministro. "Se essas não forem satisfatórias, os senadores tomarão outras providências", disse. O relator não descarta a reconvocação do ministro à CPI. "A CPI vai aprofundar as investigações e as ligações com os bingueiros. O ministro negou uma vez que tenha viajado em avião de empresário e depois teve de voltar atrás. Agora voa em helicóptero de bingueiro. Ele não era tão avesso assim a essas viagens", afirmou o senador.

Em depoimento ao Ministério Público de São Paulo, Buratti afirmou que Artur Caio e o sócio José Paulo Teixeira Cruz Figueiredo doaram R$ 1 milhão à campanha petista, em meados de 2002. O dinheiro teria sido recolhido, a pedido de Palocci, por Roberto Carlos Kurzweil, que é sócio dos angolanos na empresa de telefonia Cincotelecom. Buratti contou ainda ao MP que, entre outubro e novembro de 2002, Palocci teria participado de um encontro no hotel Sofitel, em São Paulo, com os donos dos bingos, aos quais teria prometido legalizar a atividade. O ministro nega o encontro.

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