CNBB: denúncias contra Palocci viraram baixaria
Congresso em Foco
24/3/2006 18:04
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A crise envolvendo o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, descambou para a baixaria, na avaliação do vice-presidente da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Antônio Celso de Queiroz, e do secretário-geral da instituição, Dom Odilo Pedro Scherer. Segundo os religiosos, o país está cansado de acompanhar as contradições entre Palocci e o caseiro Francenildo Santos, que o acusa de freqüentar uma mansão alugada em Brasília para lobby, distribuição de dinheiro de origem duvidosa e festas com garotas de programa.
"Acho que o Brasil está cansado. Tudo é muito pequeno, muito baixo. O país não pode ser reduzido a uma discussão desse nível. Me sinto envergonhado e creio que os brasileiros estão torcendo para que essa página seja virada", disse Dom Antonio.
Dom Odilo disse que as acusações sobre Palocci devem ser apuradas, assim como a quebra do sigilo bancário de Francenildo. "Acusação por acusação não justifica nenhuma tomada de decisão", afirmou.
Os bispos também criticaram a política econômica e esperam que o presidente eleito em outubro possa rever a situação. "Questiono essa política econômica, que está mais voltada para as questões monetárias que sociais", disse o vice-presidente da CNBB.
"Acho que o Brasil está cansado. Tudo é muito pequeno, muito baixo. O país não pode ser reduzido a uma discussão desse nível. Me sinto envergonhado e creio que os brasileiros estão torcendo para que essa página seja virada", disse Dom Antonio.
Dom Odilo disse que as acusações sobre Palocci devem ser apuradas, assim como a quebra do sigilo bancário de Francenildo. "Acusação por acusação não justifica nenhuma tomada de decisão", afirmou.
Os bispos também criticaram a política econômica e esperam que o presidente eleito em outubro possa rever a situação. "Questiono essa política econômica, que está mais voltada para as questões monetárias que sociais", disse o vice-presidente da CNBB.
