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CPI vai tentar, de novo, quebrar sigilo de Okamotto

Congresso em Foco

12/3/2006 | Atualizado às 20:40

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A CPI dos Bingos deve aprovar esta semana um segundo pedido de quebra do sigilo bancário do presidente do Sebrae, Paulo Okamotto, amigo do presidente Lula. Em entrevista publicada hoje pelo jornal O Estado de S. Paulo, o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) disse que "a ligação oficial de pagar as contas do presidente, da filha do presidente, se dá através de Okamotto".

"Até amanhã, nós vamos apresentar e votar um novo pedido de quebra de sigilo", adiantou o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA). "Agora, o Supremo tem que liberar o sigilo de Okamotto. Se isso não acontecer o Supremo vai ficar muito mal".

Na primeira tentativa, encaminhada pelo senador Antero Paes de Barros (PSDB-MS), o STF acabou impedindo a divulgação dos dados sigilosos do presidente do Sebrae, sob o argumento de que o requerimento apresentava falhas.

Na decisão em que confirmou a impossibilidade de quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico de Okamotto, o ministro Cezar Peluso concluiu que a CPI não fixou o período de transferência dos dados. "É que sem tal delimitação temporal a quebra abrangeria toda a vida bancária e fiscal - e, até, telefônica, cuja pertinência com o objeto da investigação não parece muito nítida -, transformando-se numa devassa ampla, inútil, impertinente e inconcebível", disse o ministro.

Como o risco de uma negativa pelo Plenário do Supremo é muito grande, os senadores avaliam que o melhor caminho é a votação de um novo pedido, com uma nova argumentação e conteúdo. "Com essa nova quebra nós já podemos ir trabalhando os dados bancários do Okamotto", disse o senador Álvaro Dias (PSDB-PR).

Em entrevista ao jornalista Expedito Filho, Jefferson afirmou que "Okamotto é o Fiat Elba, o elo perdido" e advertiu que" se quebrar o sigilo dele pode ficar muito ruim para o presidente Lula".

A CPI quer saber por que e como o presidente do Sebrae pagou uma dívida de R$ 29,4 mil de Lula. A dívida foi registrada na prestação de contas do PT de 2003 e seu pagamento, feito em quatro parcelas, entre dezembro de 2003 e março de 2004, nos últimos dias desses meses. Diante da suspeita investigada no Congresso de que o dinheiro destinado a quitar a dívida teria saído do caixa dois do PT, Okamotto assumiu o pagamento, em agosto passado.
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