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CPI associa militares de cinco países a tráfico

Congresso em Foco

9/3/2006 | Atualizado às 18:22

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A CPI do Tráfico de Armas identificou oficiais militares de cinco países sul-americanos suspeitos de envolvimento com a venda ilegal de armamentos. Segundo o presidente da CPI, deputado Moroni Torgan (PFL-CE), a comissão já concluiu uma lista com a identificação da origem das armas que entraram no Brasil nos últimos meses, procedentes de Argentina, Paraguai, Uruguai, Bolívia e Suriname.

Moroni Torgan disse que a fronteira do Brasil com alguns países "é um verdadeiro supermercado de armas, onde todo tipo de armamento pode ser comprado, incluindo metralhadoras com tripé, lança-foguetes e lança-granadas". Os nomes dos militares estrangeiros suspeitos de envolvimento com esse tipo de tráfico será apresentada aos diplomatas dos cinco países vizinhos. Uma comissão multilateral vai se reunir a cada 15 dias para trocar informações sobre o envolvimento de autoridades no crime investigado pela CPI.

Segundo Moroni Torgan, um lança-granadas é comprado por cerca de R$ 200 na fronteira. "É por isso que qualquer organização criminosa pode ter no Brasil armamentos de alto impacto", disse. As armas, explicou o deputado, entram pela fronteira acondicionadas em barcos, ou por terra - inclusive atravessando pontes, como é o caso de Cidade do Leste, na tríplice fronteira (ponto de encontro entre Argentina, Brasil e Paraguai).

A CPI concluiu também que os traficantes se deslocam de carro no Brasil por cerca de 100 quilômetros, ao fim dos quais tomam pequenos aviões para chegar aos grandes centros. Torgan salientou que o tráfico de armas está diretamente relacionado com o tráfico de drogas, já que este é seu grande cliente. De acordo com o pefelista, 100 pessoas morrem no Brasil, por dia, vítimas de armas de fogo.
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