Relator pede cassação de Corrêa
Congresso em Foco
23/1/2006 | Atualizado às 18:16
A-A+
O voto do deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) referente ao processo por quebra de decoro contra o deputado Pedro Corrêa (PP-PE), é pela cassação do indiciado. A leitura do voto está sendo feita no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara. Como Carlos Sampaio não está em Brasília, a leitura está a cargo do relator-substituto, deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR).
No relatório, Sampaio se diz "perplexo" com a argumentação da defesa de Corrêa. O relator também afirma não ter dúvida da participação do parlamentar em esquemas irregulares com o PT. "Os fatos apontam para a responsabilidade do deputado Pedro Corrêa no recebimento de recursos irregulares, obtendo assim junto às instituições bancárias envolvidas a transferência das quantias sem prestação de contas ou comprovação da origem", diz o voto de Sampaio.
Corrêa é acusado de ser um dos operadores do mensalão, e o PP, partido que preside, recebeu R$ 4,1 milhões do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza. Em sua defesa, Corrêa diz que o PP recebeu R$ 700 mil. E o dinheiro, segundo ele, foi usado para pagar advogados do ex-deputado Ronivon Santiago (PP-AC), que teve seu mandato cassado pela Justiça Eleitoral sob a acusação de compra de votos.
No relatório, Sampaio se diz "perplexo" com a argumentação da defesa de Corrêa. O relator também afirma não ter dúvida da participação do parlamentar em esquemas irregulares com o PT. "Os fatos apontam para a responsabilidade do deputado Pedro Corrêa no recebimento de recursos irregulares, obtendo assim junto às instituições bancárias envolvidas a transferência das quantias sem prestação de contas ou comprovação da origem", diz o voto de Sampaio.
Corrêa é acusado de ser um dos operadores do mensalão, e o PP, partido que preside, recebeu R$ 4,1 milhões do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza. Em sua defesa, Corrêa diz que o PP recebeu R$ 700 mil. E o dinheiro, segundo ele, foi usado para pagar advogados do ex-deputado Ronivon Santiago (PP-AC), que teve seu mandato cassado pela Justiça Eleitoral sob a acusação de compra de votos.
