Jungmann pede nova votação para o caso Romeu Queiroz
Congresso em Foco
19/12/2005 19:26
A-A+
O vice-líder do PPS na Câmara, deputado Raul Jungmann (PE), vai entrar amanhã com um pedido de anulação da votação plenária que absolveu o deputado Romeu Queiroz (PTB-MG). No documento, que será entregue ao presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), o deputado aponta irregularidades que teriam ocorrido durante a votação, como a acusação de boca-de-urna, que será investigada pela Corregedoria.
Se comprovadas, o deputado defende que a Mesa Diretora coloque novamente em votação o relatório do Conselho de Ética que sugere a cassação do mandato de Queiroz. "Pela primeira vez na história desta Casa, o plenário estranhamente absolve um réu confesso, que foi indiciado e julgado culpado pelo Conselho de Ética", afirmou. "Durante depoimentos, Queiroz confessou ter recebido do esquema do valerioduto R$ 450 mil", lembrou Jungmann.
Além da boca-de-urna, Jungmann diz que nem todos os deputados que estavam na Casa votaram, o que classifica como um mau sinal. "Isto é um indício de que houve acordo para que houvesse esvaziamento da sessão. Precisamos cortar o mal pela raiz. Se não reagirmos a esse processo, pagaremos todos, os bons e os maus, por esse tipo de procedimento condenável. Esta Casa não pode cometer mais este absurdo", declarou.
Se comprovadas, o deputado defende que a Mesa Diretora coloque novamente em votação o relatório do Conselho de Ética que sugere a cassação do mandato de Queiroz. "Pela primeira vez na história desta Casa, o plenário estranhamente absolve um réu confesso, que foi indiciado e julgado culpado pelo Conselho de Ética", afirmou. "Durante depoimentos, Queiroz confessou ter recebido do esquema do valerioduto R$ 450 mil", lembrou Jungmann.
Além da boca-de-urna, Jungmann diz que nem todos os deputados que estavam na Casa votaram, o que classifica como um mau sinal. "Isto é um indício de que houve acordo para que houvesse esvaziamento da sessão. Precisamos cortar o mal pela raiz. Se não reagirmos a esse processo, pagaremos todos, os bons e os maus, por esse tipo de procedimento condenável. Esta Casa não pode cometer mais este absurdo", declarou.
