Vereador entrega dossiê que pode complicar Palocci
Congresso em Foco
17/11/2005 17:48
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O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) recebeu nesta quinta-feira do vereador tucano Nicanor Lopes, de Ribeirão Preto (SP), um relatório com representações do Ministério Público de São Paulo contra a Prefeitura de Ribeirão Preto no período de 2001 a 2004, época em que o município foi administrado pelo PT (de 2001 a 2002, o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, era o prefeito).
De acordo com o dossiê, pelo menos R$ 10 milhões foram desviados do caixa da prefeitura em 2002, quando Palocci estava à frente da prefeitura. "O ministro implementou vários programas eleitoreiros, que consumiram muitos recursos, mas não saíram do papel. Além disso, o uso dos recursos era justificado por notas frias de empresas laranjas", disse o vereador, ao entregar os documentos para Álvaro.
Nicanor acusou também Palocci de fazer uma contabilidade paralela dentro da prefeitura. O vereador disse ainda que o ministro deixou um rombo de R$ 108 milhões nos cofres do município em 2002, pouco mais de um quarto do orçamento previsto para o ano. O dossiê contém cópias de contratos de construtoras com a prefeitura e gravações de conversas entre representantes de estatais que avaliavam a viabilidade dos contratos.
Para o senador tucano, as denúncias precisam ser avaliadas. Porém, ele afirmou que, independentemente da comprovação dos novos fatos, o ministro deve ser convocado. "As explicações de Palocci na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado não foram convincentes", disse Álvaro Dias.
De acordo com o dossiê, pelo menos R$ 10 milhões foram desviados do caixa da prefeitura em 2002, quando Palocci estava à frente da prefeitura. "O ministro implementou vários programas eleitoreiros, que consumiram muitos recursos, mas não saíram do papel. Além disso, o uso dos recursos era justificado por notas frias de empresas laranjas", disse o vereador, ao entregar os documentos para Álvaro.
Nicanor acusou também Palocci de fazer uma contabilidade paralela dentro da prefeitura. O vereador disse ainda que o ministro deixou um rombo de R$ 108 milhões nos cofres do município em 2002, pouco mais de um quarto do orçamento previsto para o ano. O dossiê contém cópias de contratos de construtoras com a prefeitura e gravações de conversas entre representantes de estatais que avaliavam a viabilidade dos contratos.
Para o senador tucano, as denúncias precisam ser avaliadas. Porém, ele afirmou que, independentemente da comprovação dos novos fatos, o ministro deve ser convocado. "As explicações de Palocci na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado não foram convincentes", disse Álvaro Dias.
