Klinger nega arrecadação de propinas em Santo André
Congresso em Foco
17/11/2005 17:08
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Em seu depoimento à CPI dos Bingos, o ex-secretário da prefeitura de Santo André (SP) Klinger Luiz de Oliveira Souza afirmou hoje que não havia esquema de arrecadação irregular de verbas junto a empresários no município. Klinger, que ocupou o cargo durante a gestão do ex-prefeito Celso Daniel, assassinado em 2001, também negou que as obras da prefeitura no município eram superfaturadas.
Pouco antes do depoimento começar, o senador José Jorge (PFL-PE) apresentou uma tabela elaborada pelo Ministério Público de São Paulo com valores de propina paga por empresas de ônibus à prefeitura de Santo André. Klinger negou a existência do que chamou do que o senador apelidou como "caixinha do transporte".
O ex-secretário afirmou também que Celso Daniel tinha um relacionamento distante dos irmãos João Francisco e Bruno Daniel. Por isso, desconfia que os dois tenham sido informados a respeito do esquema de propina na prefeitura, conforme afirmaram em depoimento à CPI.
João Francisco e Bruno relataram que, dias após a morte do prefeito, o então coordenador de arrecadação do PT, Gilberto Carvalho, os procurou para falar da arrecadação ilegal no município, da qual Celso Daniel também participava. Klinger afirmou que suspeita da informação, pois disse não acreditar que Carvalho, por não ser próximo aos dois irmãos, teria motivos para revelar o esquema.
Pouco antes do depoimento começar, o senador José Jorge (PFL-PE) apresentou uma tabela elaborada pelo Ministério Público de São Paulo com valores de propina paga por empresas de ônibus à prefeitura de Santo André. Klinger negou a existência do que chamou do que o senador apelidou como "caixinha do transporte".
O ex-secretário afirmou também que Celso Daniel tinha um relacionamento distante dos irmãos João Francisco e Bruno Daniel. Por isso, desconfia que os dois tenham sido informados a respeito do esquema de propina na prefeitura, conforme afirmaram em depoimento à CPI.
João Francisco e Bruno relataram que, dias após a morte do prefeito, o então coordenador de arrecadação do PT, Gilberto Carvalho, os procurou para falar da arrecadação ilegal no município, da qual Celso Daniel também participava. Klinger afirmou que suspeita da informação, pois disse não acreditar que Carvalho, por não ser próximo aos dois irmãos, teria motivos para revelar o esquema.
