Izar vai seguir determinação do STF para evitar novos adiamentos
Congresso em Foco
28/10/2005 | Atualizado 29/10/2005 às 14:51
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O presidente do Conselho de Ética da Câmara, Ricardo Izar (PTB-SP), falou hoje, por telefone, com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Eros Grau, para evitar mais adiamentos no processo de cassação do deputado José Dirceu (PT-SP). "Vamos fazer tudo que querem", afirmou Izar.
A intenção do petebista é atender a todas as determinações do ministro, que exigiu a anulação do parecer que pedia a cassação do petista, aprovado ontem no Conselho. O ministro mandou anular a sessão da comissão em que o texto foi votado sob o argumento de que o relator do processo, deputado Júlio Delgado (PSB-MG), utilizou provas obtidas irregularmente na elaboração do parecer. A determinação adiou a votação do pedido de cassação de Dirceu em pelo menos uma semana no Conselho. Izar disse que, para evitar mais anulações, vai agendar nova sessão para a votação do parecer e deixará os deputados à vontade para encaminhar pedido de vistas, recurso que garante o prazo de duas sessões plenárias para analisar o relatório.
O relatório de Delgado já foi lido duas vezes no Conselho, por determinação da Mesa Diretora. Em todas elas, a deputada Angela Guadagnin (PT-SP) pediu mais tempo para estudar o texto. A petista, aliada de José Dirceu, promete apelar para a mesma estratégia no dia da nova votação, marcada para a próxima segunda-feira (1°).
A intenção do petebista é atender a todas as determinações do ministro, que exigiu a anulação do parecer que pedia a cassação do petista, aprovado ontem no Conselho. O ministro mandou anular a sessão da comissão em que o texto foi votado sob o argumento de que o relator do processo, deputado Júlio Delgado (PSB-MG), utilizou provas obtidas irregularmente na elaboração do parecer. A determinação adiou a votação do pedido de cassação de Dirceu em pelo menos uma semana no Conselho. Izar disse que, para evitar mais anulações, vai agendar nova sessão para a votação do parecer e deixará os deputados à vontade para encaminhar pedido de vistas, recurso que garante o prazo de duas sessões plenárias para analisar o relatório.
O relatório de Delgado já foi lido duas vezes no Conselho, por determinação da Mesa Diretora. Em todas elas, a deputada Angela Guadagnin (PT-SP) pediu mais tempo para estudar o texto. A petista, aliada de José Dirceu, promete apelar para a mesma estratégia no dia da nova votação, marcada para a próxima segunda-feira (1°).
