Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
sexta-feira, 23 de maio de 2025
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Alerj derruba decisão judicial, revoga prisões e devolve mandato a ...
[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "BANNER", "exhibitionresource": "NOTICIA_LEITURA", "assettype": "NO", "articlekey": 34103, "showDelay": true, "context": "{\"positioncode\":\"Leitura_Noticias_cima\",\"assettype\":\"NO\",\"articlekey\":34103}" }

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Alerj derruba decisão judicial, revoga prisões e devolve mandato a Picciani, Paulo Melo e Albertassi

Congresso em Foco

17/11/2017 | Atualizado 18/11/2017 às 10:06

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_315725" align="aligncenter" width="580" caption="Impedidos de entrar na Alerj, servidores fluminenses protestam contra deputados do lado de fora do prédio"][fotografo]Alerj[/fotografo]

Maioria governista em plenário dá 18 votos contra a decisão do TRF-2

  Por 39 votos a 19, com uma abstenção, a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) acatou parecer da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), aprovado no início da tarde desta sexta-feira (17), e decidiu pela soltura dos deputados estaduais do PMDB Jorge Picciani, presidente da Alerj, Paulo Melo e Edson Albertassi (veja abaixo como cada deputado votou), além da imediata retomada dos respectivos mandatos parlamentares. Os três são alvo da Operação Cadeia Velha, desdobramento da Lava Jato, e foram presos preventivamente ontem (sexta, 17), depois de decisão da Justiça Federal fluminense. A sessão plenária foi conduzida pelo vice-presidente da Assembleia, deputado Wagner Montes (PRB), que retornou de viagem do exterior para presidir os trabalhos.
<< Comissão da Alerj aprova parecer favorável à soltura de Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi
A decisão foi tomada em sessão extraordinária, em meio à mais grave crise da história do Rio de Janeiro. Polêmica, a deliberação quase não pôde ser acompanhada pelo povo no interior da Alerj, que transmite a sessão ao vivo - foi necessária a expedição de uma notificação judicial garantindo que cidadãos entrassem na Assembleia, e ainda assim a oficial de Justiça encarregada da missão encontrou dificuldades para cumpri-la. Do lado de fora do prédio, que tem aparato reforçado de segurança, manifestantes e policiais militares se enfrentaram em algumas ocasiões. Faixas e cartazes pedindo a manutenção da prisão e manifestando apoio à Lava Jato adornaram as palavras de ordem contra corrupção no local (veja nas fotos abaixo). De acordo com a assessoria da Alerj, a própria Casa legislativa vai enviar notificação ao delegado responsável pela à Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, onde o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) - apontado como um dos líderes da organização há décadas instalada no poder local - e outros investigados em desdobramentos da Lava Jato fluminense cumprem pena ou aguardam julgamento. Uma vez notificada, a autoridade policial deve inciar os procedimentos de soltura ainda nesta sexta-feira (17). Assista à sessão:   Poder antigo Jorge Picciani, seu antecessor na Alerj, Paulo Melo, e o segundo vice-presidente da Assembleia, Edson Albertassi, estão no comando do Legislativo do Rio há mais de 20 anos e são acusados pelos crimes de corrupção, associação criminosa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Cada um deles, segundo as investigações, já recebeu dezenas de milhões de reais do esquema de corrupção envolvendo o setor de transporte de passageiros, por exemplo. Ontem (quinta, 17), na decisão que determinou a prisão imediata dos deputados, um dos desembargadores envolvidos no julgamento afirmou que eles simplesmente "não param" de cometer ilícitos. "Quem sabe as prisões possam pará-los? A história dirá o que os deputados estaduais farão com a nossa decisão", anotou o magistrado Marcelo Granato, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2).  
[fotografo]Reprodução[/fotografo]

Peemedebistas devem ser soltos ainda nesta sexta-feira (17)

  Para Procuradoria Regional da República da 2ª Região, o grupo do qual fazem parte os três deputados tem atuado de forma ininterrupta desde a década de 1990, em estrutura criminosa que incluiu o ex-governador Sérgio Cabral, condenado e preso na Lava Jato e alvo de mais de dez processos. Cabral também exerceu mandato de deputado estadual e presidiu a Alerj. Ainda segundo a Procuradoria, os parlamentares "vêm adotando práticas financeiras clandestinas e sofisticadas para ocultar o produto da corrupção, que incluiu recursos federais e estaduais, além de repasses da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor)". O setor de transporte de passageiros, aliás, foi um dos principais focos de corrupção no poder fluminense. Segundos as investigações, Picciani, Paulo Melo e Albertassi receberam dezenas de milhões em propina nos últimos anos.  
[fotografo]Fernando Frazão/Agência Brasil[/fotografo]

Cartazes, faixas e palavras de ordem não demoveram orientação da maioria dos parlamentares

  Como este site mostrou na última terça-feira (14), três mandados de prisão foram cumpridos contra membros da organização criminosa, entre eles um dos filhos de Picciani, Felipe Picciani. Os demais alvos da Polícia Federal foram o empresário Jacob Barata Filho e Lélis Teixeira, ex-presidente da Fetranspor. Outro filho de Picciani, o ministros dos Esportes e deputado federal do PMDB, Leonardo Picciani, também enfrenta acusações criminais, mas até o momento sem relação com as descobertas da Cadeia Velha.
<< Marqueteiro diz que Picciani negociou contrato e acertou comissão em pastas do Esporte e da Saúde
Debate A votação foi realizada rapidamente, e só depois os deputados estaduais se revezaram aos microfones para explicar suas escolhas. Ao justificar seu voto, o deputado Carlos Minc (sem partido) negou que a defesa da manutenção da prisão dos colegas tenha caráter midiático. "Cem por cento dos meus eleitores me pediram para votar sim [à decisão do TRF-2]. Meu mandato não me pertence", discursou o parlamentar.  
[fotografo]Fernando Frazão/Agência Brasil[/fotografo][/caption]  A deputada Enfermeira Rejane (PCdoB) fez menção à situação de penúria econômica no estado do Rio e anunciou seu voto "com muita angústia, com muita raiva". "Temos ex-governadores, ex-secretários de Saúde presos. Temos universidades onde as pessoas estão sem condições de trabalhar, nossos jovens estão sem condições de estudar. E a gente aqui fala em constitucionalidade para salvar os deputados? O que estamos assistindo neste país é a desordem, é a morte de nosso povo!", protestou a parlamentar, também repudiando as acusações de busca por holofotes. Por outro lado, André Lazaroni (PMDB) disse que o instante não era para pré-julgamentos. "Não estou aqui pra defender colegas de partido ou julgar supostos crimes. Se alguém é culpado de algum crime, ele será julgado e condenado. Este não é o momento. Não existe razão para a prisão preventiva dos deputados, segundo a Constituição Federal", alegou. Na justificação para a soltura, o parecer vencedor na CCJ da Alerj defendeu o critério da representação popular para defender os deputados do PMDB. "O afastamento do mandato, consequência ou não da prisão, subtrai do povo a atuação dos parlamentares que ele elegeu", alegou Milton Rangel (DEM), relator do caso levado ao plenário. O voto dos deputados
Os governistas, que precisavam reunir 36 votos, conseguiram três a mais. Nessa matemática, contou a favor dos investigados os votos de um membro do Psol, que faz oposição a Pezão, e do PT, que rompeu com os peemedebistas em nível nacional, depois do impeachment da petista Dilma Rousseff, em agosto do ano passado. O PMDB, partido da base aliada, votou em peso contra a prisão dos deputados: dez votos. Outro partido da base, o PDT deu outros cinco votos contra a decisão do TRF-2. Votaram para soltar os deputados do PMDB:
 
  • Andre Correa (DEM)
  • André Ceciliano (PT)
  • André Lazaroni (PMDB)
  • Átila Nunes (PMDB)
  • Chiquinho da Mangueira (Podemos)
  • Christino Áureo (PSD)
  • Cidinha Campos (PDT)
  • Coronel Jairo (PMDB)
  • Daniele Guerreiro (PMDB)
  • Dica (Podemos)
  • Dionisio Lins (PP)
  • Fabio Silva (PMDB)
  • Fatinha (SDD)
  • Figueiredo (Pros)
  • Filipe Soares (DEM)
  • Geraldo Pudim (PMDB)
  • Gustavo Tutuca (PMDB)
  • Iranildo Campos (PSD)
  • Jair Bittencourt
  • Janio Mendes (PDT)
  • João Peixoto (PSDC)
  • Luiz Martins (PDT)
  • Marcelo Simão (PMDB)
  • Marcia Jeovani (DEM)
  • Marcio Canella (PSL)
  • Marcos Abrahão (PTdoB)
  • Marcos Muller (PHS)
  • Marcus Vinicius (PTB)
  • Milton Rangel (DEM)
  • Nivaldo Mulim (PR)
  • Paulo Ramos (Psol)
  • Pedro Augusto (PMDB)
  • Renato Cozzolino (PR)
  • Rosenverg Reis (PMDB)
  • Silas Bento (PSDB)
  • Thiago Pampolha (PDT)
  • Tio Carlos (SDD)
  • Zaqueu Teixeira (PDT)
  • Zito (PP)
 
Pela manutenção das prisões:
 
  • Benedito Alves (PRB)
  • Carlos Macedo (PRB)
  • Carlos Minc (sem partido)
  • Osorio (PSDB)
  • Dr. Julianelli (Rede)
  • Eliomar Coelho (Psol)
  • Enfermeira Rejane (PCdoB)
  • Flávio Bolsonaro (PSC)
  • Flávio Serafini (Psol)
  • Gilberto Palmares (PT)
  • Luiz Paulo (PSDB)
  • Marcelo Freixo (Psol)
  • Marcio Pacheco (PSC)
  • Martha Rocha (PDT)
  • Samuel Malafaia (DEM)
  • Wagner Montes (PRB)
  • Waldeck Carneiro (PT)
  • Wanderson Nogueira (Psol)
  • Zeidan (PT)
 
<< Justiça determina prisão imediata de Picciani e mais dois, mas Alerj pode manter liberdade << Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi se entregam à PF depois de prisão decretada
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures Rio de Janeiro PF Polícia Federal corrupção pmdb carlos minc operação lava-jato luiz fernando pezão Lava-Jato Alerj Jorge Picciani crise brasileira Jacob Barata Filho lélis teixeira Operação Cadeia Velha Paulo Melo Edson Albertassi Fetranspor Milton Rangel Luiz Paulo Enfermeira Rejane

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

ESPORTE

Ednaldo Rodrigues é afastado da presidência da CBF

SEGURANÇA PÚBLICA

Polícia Federal recebe R$ 20 milhões para fiscalizar CACs

MODA POLÊMICA

Deputado propõe multa pesada a quem levar bebê reborn ao SUS

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

REVIRAVOLTA NO SENADO

CCJ aprova fim da reeleição com redução do mandato de senador

2

APOSTAS ONLINE

Saiba quem é o padre Patrick Fernandes, que depõe na CPI das Bets

3

DÍVIDA PÚBLICA

Forças Armadas rejeitam uso de superávits militares para abater dívida

4

ASSISTA AO VÍDEO

"Ela fez pipi": deputado leva bebê "esborne" para discurso na Câmara

5

SENADO

PEC da reeleição: entenda a reviravolta que reduziu mandato de senador

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES