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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Eduardo Militão
1/11/2013 | Atualizado 4/11/2013 às 20:59
 [fotografo]Luis Macedo/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]A combinação de freio no orçamento da Polícia Federal, desvios de função e conflitos internos não resolvidos resulta em prejuízos ao combate ao tráfico de drogas e aos crimes do colarinho branco, como a corrupção. "O problema é o contingenciamento do orçamento", acrescenta o delegado Marcos Leôncio, presidente da Associação dos Delegados da Polícia Federal (ADPF).
Mas dinheiro não é o único problema. A Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) contabiliza que só 4% dos inquéritos são convertidos em denúncias do Ministério Público, o que, para a entidade, significa ou impunidade ou ineficiência. "Isso prejudica diretamente. Você não tem o pessoal trabalhando onde deveria", comenta o vice-presidente da entidade, Luís Antônio Boudens.
[fotografo]Luis Macedo/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]A combinação de freio no orçamento da Polícia Federal, desvios de função e conflitos internos não resolvidos resulta em prejuízos ao combate ao tráfico de drogas e aos crimes do colarinho branco, como a corrupção. "O problema é o contingenciamento do orçamento", acrescenta o delegado Marcos Leôncio, presidente da Associação dos Delegados da Polícia Federal (ADPF).
Mas dinheiro não é o único problema. A Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) contabiliza que só 4% dos inquéritos são convertidos em denúncias do Ministério Público, o que, para a entidade, significa ou impunidade ou ineficiência. "Isso prejudica diretamente. Você não tem o pessoal trabalhando onde deveria", comenta o vice-presidente da entidade, Luís Antônio Boudens.
O presidente da Associação dos Peritos Criminais (APCF), Carlos Antônio de Oliveira, demonstra insatisfação com a eficiência das investigações. "A maior parte dos inquéritos na PF são concluídos de forma que o Ministério Público não consegue denunciar e a Justiça não consegue condenar", critica. Uma das medidas defendidas por ele é reunir apurações de temas semelhantes. Numa mesma unidade, vários delegados abrem inquéritos diferentes para apurar, por exemplo, casos de falsificação de documentos. "Os casos são pulverizados e acabam arquivados."
Ditadura e silêncio
As críticas se estendem ao setor de comunicação da PF. "Ainda somos um órgão muito fechado. O setor de comunicação social parece de um órgão da ditadura militar, obrigada sempre a negar informações", dispara Carlos Antônio.
A assessoria da PF prestou esclarecimentos ao site, mas não comentou as disputas entre as categorias profissionais da corporação. Também não disse como enfrentar o número crescente de suicídios entre os policiais ou medidas para melhorar a eficiência dos inquéritos policiais. Outro assunto não explicado pela PF é sobre os eventuais desvios de funções na categoria.
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