Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Casa Civil veta prêmio por requisito exigido em concurso

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Casa Civil veta prêmio por requisito exigido em concurso

Congresso em Foco

16/6/2010 16:40

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Eduardo Militão
Entre os vetos à lei 12.256/10, publicada nesta quarta-feira (16), está o veto à premiação de servidores por possuírem títulos acadêmicos exigidos para que eles ingressassem no serviço público, como antecipou o Congresso em Foco. Pelo texto saído do Congresso, todo servidor que tivesse ao menos o nível médio, teria direito ao adicional de especialização de pelo menos R$ 320,55. Com os vetos da Casa Civil, só vai ganhar o incentivo quem concluir um segundo curso de graduação ou fazer algum tipo de pós-graduação.

Pelo texto do Congresso, para ganhar o adicional máximo, de R$ 1.923,33, era necessário ter apenas um curso de especialização e um segundo curso de graduação.

Com os vetos, será necessário ter um doutorado, um mestrado, uma especialização e um segundo curso de graduação, pelo menos. Nessa matemática para obter os R$ 1.923,33 de incentivo, pode-se trocar o segundo curso de graduação por uma segunda especialização.

O adicional de especialização está prevista na legislação desde 1990, mas somente agora vai sair do papel. Porém, a Casa Civil diz que o texto original permitia certas situações - antecipadas pelo Congresso em Foco  -, situações essas consideradas distorcidas, na visão do governo.

Se uma pessoa passasse num concurso que exigia curso superior, receberia mais 20% de adicional (ou R$ 1.282): 5% referentes à conclusão do ensino médio e 15%, à graduação do ensino superior. Da mesma fora, teriam direito ao adicional de 5% aqueles funcionários de nível médio que entrou para o quadro da Câmara mediante concurso que exigia o próprio nível médio.

Diz o argumento para o veto presidencial: "Os dispositivos estabelecem vantagem remuneratória em função da simples titularidade de diploma de nível médio ou de um diploma de nível superior, ainda que não excedam a exigência mínima de escolaridade para o cargo". Para o governo federal, foi criada uma "vantagem remuneratória excepcional".

"Assim, converte-se o que é requisito para a inscrição no concurso público em critério para a concessão de vantagem remuneratória excepcional."

Atuação do sindicato

O Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo (Sindilegis) comemorou a aprovação do plano de carreira da Câmara e agora volta suas baterias para o plano dos funcionários do Senado. ""O presidente da República corrigiu uma injustiça que vinha sendo feita com os servidores da Câmara. Inúmeras carreiras do Executivo e Judiciário foram reestruturadas nesse ínterim, deixando o Legislativo em clara desigualdade", afirmou o presidente do sindicato, Nilton Paixão, de acordo com comunicado publicado nesta quarta-feira pelo sindicato.

A entidade representativa dos servidores estuda como articular a derrubada dos vetos, como o que mudou o adicional de especialização. "Entretanto, o Sindilegis já está montando estratégia para se contrapor a esses vetos", diz o texto. A reportagem pediu à assessoria do sindicato uma entrevista com Paixão para explicar os detalhes da estratégia e outras questões relacionadas aos vetos. Até o fechamento deste texto, não houve retorno.

Governo veta o chamado "cheque em branco" para Câmara

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

Justiça

Damares é condenada a indenizar professora por vídeo postado em redes sociais

Senado

Governo deve perder controle de quatro comissões no Senado

LEI DA FICHA LIMPA

Bolsonaristas articulam mudança na Ficha Limpa para tornar Bolsonaro elegível

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

JÚRI DE JORNALISTAS

Conheça o time de jornalistas que vota no Prêmio Congresso em Foco

2

Revisão

Haddad diz estar aberto a flexibilizar mudanças no seguro-defeso

3

Ocupação da Câmara

Deputado que ocupou Câmara pede punição até para ele mesmo

4

EXTRADIÇÃO

Zambelli passa mal em audiência e julgamento na Itália é adiado

5

Medida Provisória

Motta endossa pacote de apoio a empresas impactadas por tarifas

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES