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Caso Bolsonaro: corregedor pede perícia em vídeo do CQC

Congresso em Foco

9/6/2011 | Atualizado 14/3/2013 às 17:24

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Mário Coelho

O corregedor da Câmara, Eduardo da Fonte (PP-PE), pediu à Polícia Federal perícia no vídeo do CQC, da TV Bandeirantes, em que o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) aparece dando declarações supostamente racistas e homofóbicas. No quadro "O povo quer saber", o deputado foi questionado pela cantora Preta Gil sobre como agiria se seu filho se apaixonasse por uma negra. "Preta, não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco porque meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambiente como lamentavelmente é o teu", respondeu Bolsonaro.

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Para o corregedor da Câmara, a perícia da Polícia Federal precisa constar do relatório final. Ele não considera que tenha ocorrido montagem ou trucagem na edição do programa. No entanto, para embasar o parecer que será apresentado à Mesa Diretora da Casa, a opinião dos peritos da PF é importante par não deixar dúvidas sobre a forma que as declarações de Bolsonaro aconteceram. Eduardo da Fonte não tem uma previsão de quando vai receber informações da polícia. "Mas acredito que não deva demorar muito", afirmou.

Ele disse que não pode adiantar sua posição sobre o caso até ter todas as informações em mãos. Finalizado, o relatório será submetido à Mesa Diretora da Câmara. Os integrantes, então, votam favoravelmente ou contra as conclusões do corregedor. Caso ele peça a instalação de processo por quebra de decoro parlamentar contra Bolsonaro e a Mesa aceite, o parecer é enviado ao Conselho de Ética para a instauração de um novo procedimento. O colegiado será responsável por recomendar punição ou até mesmo absolver o deputado fluminense.

Na defesa apresentada em 13 de abril, Bolsonaro pediu que a íntegra da entrevista dada ao CQC fosse requisitada pela Casa. Na oportunidade, o parlamentar reafirmou que entendeu de maneira errada a pergunta, confundindo a palavra negra com gay, e que o programa teve 43 dias para questioná-lo novamente sobre o assunto, antes de levar a cena ao ar. ?No próprio programa, os apresentadores disseram que eu deveria não ter entendido a pergunta. Eles poderiam ter tido o mínimo de dignidade e ter entrado em contato comigo para esclarecer?, disse o deputado.

Segundo o corregedor da Casa, a demora na apresentação de um relatório se deve ao fato de novas representações contra Bolsonaro terem sido apresentadas. No total, são oito. Quando o deputado entregou sua defesa, eram quatro. Com os novos pedidos de investigação, novo prazo de defesa teve que ser aberto. Representaram contra Bolsonaro, entre outros, os deputados Edson Santos (PT-RJ), ex-ministro de Igualdade Racial do governo Lula, e Luiz Alberto (PT-BA), a procuradora feminina da Câmara, Elcione Barbalho (PMDB-PA), e a seccional do Rio de Janeiro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ). "A entrada de novas representações atrasou o processo", disse Eduardo da Fonte.

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