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Entidade presidida por ministra decide apoiar impeachment de Dilma

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6/4/2016 | Atualizado às 15:58

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[caption id="attachment_235804" align="alignright" width="380" caption="Kátia é ministra e amiga de Dilma"][fotografo]Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil[/fotografo][/caption]A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) divulgou nesta quarta-feira (6) um comunicado em que anuncia formalmente apoio ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, cujo processo de impedimento terá andamento na Comissão Especial na Câmara, com o relatório favorável do deputado Jovair Arantes (PTB-GO). Segundo a CNA, que é presidida pela ministra da Agricultura, Kátia Abreu (licenciada da função), o governo está desconectado da realidade e a petista, "sem autoridade" para comandar o país (leia a íntegra do texto abaixo). "O governo da presidente Dilma Rousseff dá seguidas mostras de não reconhecer nem compreender a verdadeira natureza dos problemas que afligem o País, nem revela disposição de enfrentá-los. Diante de tudo isso fica cada vez mais claro que a presidente da República não tem mais a autoridade política para liderar o processo de reformas nem a capacidade de voltar a unir os brasileiros", diz a entidade. Na verdade, o próprio texto explicita que a decisão da CNA é uma reação às recentes manifestações de movimentos sociais no sentido de invadir propriedades rurais - formada por grandes pecuaristas e latifundiários, a Confederação mobiliza mais de 70 deputados no Congresso, o que preocupa o governo na hora da votação do impeachment em plenário. "Como resposta à crise política, o governo federal mobiliza para sua defesa apenas organizações radicais e minoritárias da sociedade, aprofundando divisões e separando as pessoas. Em recente ato político realizado no Palácio do Planalto, diante da presidente da República, um dirigente da Contag [Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura] defendeu abertamente a invasão de propriedades rurais, incitando a violência como recurso de pressão política", diz outro trecho do texto. Além da questão da Câmara, outro impasse é a situação da ministra Kátia Abreu, que se diz contra o impeachment de Dilma. Senadora eleita pelo PMDB e amiga da presidente, Kátia resiste a deixar o governo mesmo sob o risco de ser expulsa do partido, que rompeu com Dilma na última semana e exigiu de seus membros a entrega de todos os cargos. São seis ministérios importantes - além da pasta da Agricultura, a de Minas e Energia e a da Saúde - e centenas de cargos de segundo e terceiro escalões em órgãos e autarquias federais. Confira o comunicado da CNA: "O Brasil está vivendo uma gravíssima crise econômica originada por reiterados erros de política econômica e pelo colapso fiscal promovido pela ação do atual governo. A única saída para a recuperação do equilíbrio fiscal e para a retomada do crescimento econômico é a aprovação pelo Congresso Nacional de reformas que requerem a formação de amplas maiorias legislativas e grande consenso político. Como resposta à crise política, o governo federal mobiliza para sua defesa apenas organizações radicais e minoritárias da sociedade, aprofundando divisões e separando as pessoas. Em recente ato político realizado no Palácio do Planalto, diante da presidente da República, um dirigente da Contag defendeu abertamente a invasão de propriedades rurais, incitando a violência como recurso de pressão política. Posteriormente o próprio ministro da Justiça, a quem caberia o resguardo dos direitos fundamentais e da ordem pública, aprovou expressamente as palavras do dirigente sindical, considerando-as uma reação legítima. O governo da presidente Dilma Rousseff dá seguidas mostras de não reconhecer nem compreender a verdadeira natureza dos problemas que afligem o País, nem revela disposição de enfrentá-los. Diante de tudo isto fica cada vez mais claro que a presidente da República não tem mais a autoridade política para liderar o processo de reformas nem a capacidade de voltar a unir os brasileiros. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), diante da manifestação dos representantes dos produtores rurais em todo o País e em consonância com a sociedade brasileira, decide apoiar o movimento em favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff, conforme prevê a Constituição Federal e o Estado Democrático de Direito. Brasília, 6 de abril de 2016 Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA)" Mais sobre impeachment
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