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8/12/2009 | Atualizado 25/4/2017 às 16:31

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[caption id="attachment_37170" align="alignleft" width="300" caption="Sylvio Costa, diretor, Fábio Góis e Lúcio Lambranho, repórteres, e Edson Sardinha, editor, na entrega do Prêmio Esso"]Sylvio Costa, diretor, Fábio Góis e Lúcio Lambranho, repórteres, e Edson Sardinha, editor, na entrega do Prêmio Esso[/caption] O Congresso em Foco recebeu na noite de hoje (8) o Prêmio Esso de Jornalismo, em solenidade no hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro. O site fecha, assim, 2009 com chave de ouro. Este ano, conquistou a "tríplice coroa" do jornalismo brasileiro: além do Prêmio Esso, venceu também os prêmios Embratel e Vladimir Herzog. No Rio, esta noite, na 54ª edição da mais importante festa do jornalismo do país, o site conquistou o Prêmio Esso de "Melhor Contribuição à Imprensa de 2009". "Ponto de passagem" No discurso de agradecimento, o fundador do Congresso em Foco, Sylvio Costa, estendeu a conquista a toda a equipe do site - incluindo seus ex-integrantes. Agradeceu ainda aos jurados, à organização do Prêmio Esso e aos jornalistas de outros veículos que, ao repercutirem matérias exclusivas publicadas pelo Congresso em Foco, contribuem para o reconhecimento do trabalho da equipe. "Sem o apoio de todas essas pessoas, não estaríamos aqui", afirmou. Acompanhado do editor Edson Sardinha e dos repórteres Lúcio Lambranho e Fábio Góis, Sylvio acrescentou: "Para os demais colegas que estão sendo premiados nesta noite, o prêmio é um ponto de chegada, uma homenagem a uma reportagem, a uma série ou a um trabalho já concluído. Para nós, ele é um ponto de passagem. Sabemos que há muito pela frente, e esperamos que esse prêmio facilite nosso caminho para consolidar o site de modo que continuemos a demonstrar que é possível realizar o velho sonho de tantos jornalistas, que é fazer jornalismo com absoluta independência". O Congresso em Foco dividiu o prêmio de "Melhor Contribuição à Imprensa de 2009" com o site Museu da Corrupção, que faz um resgate dos escândalos políticos no país. Os jurados levaram em conta a trajetória do Congresso em Foco desde o seu lançamento, em fevereiro de 2004, e o trabalho realizado este ano pela equipe, com a divulgação de diversos levantamentos e a revelação da farra das passagens no Congresso. O júri era formado por 25 jornalistas, que também julgaram os prêmios para as áreas de texto, fotografia, criação gráfica e primeira página. O Congresso em Foco nasceu do desejo de cobrir o Congresso e a política de um modo diferente e sem partidarismos. Desde o final de 2006, o site está hospedado no portal iG. Levantamentos O Congresso em Foco foi pioneiro, ainda no ano de seu lançamento, na realização de levantamentos sobre a situação de parlamentares na Justiça. Uma iniciativa seguida, posteriormente, por outros veículos e que resultou em campanhas contra o que se convencionou chamar de políticos com "ficha suja". Somente de setembro de 2008 pra cá, seis levantamentos sobre a situação processual dos parlamentares foram feitos pelo site. O monitoramento se estendeu a todos os candidatos a prefeito das capitais nas eleições do ano passado. Com o compromisso de oferecer ao eleitor ferramentas para definir seu voto, o site apontou que havia 415 registros contra 86 dos 178 concorrentes ao Executivo municipal nas 26 capitais estaduais. E procurou todos os envolvidos para que explicassem a denúncia e apresentassem suas respectivas defesas. Em 2009, foram levantadas as pendências judiciais dos líderes partidários, dos integrantes do Conselho de Ética e, por fim, de todo o Congresso. Em setembro, 152 parlamentares respondiam a acusações no Supremo Tribunal Federal. O site também produziu outros levantamentos que servem de indicadores para o eleitor. Em fevereiro, o Congresso em Foco mostrou que o deputado Edmar Moreira, dono de um castelo e de firmas de vigilância, era o campeão em gastos da verba indenizatória com segurança particular. Edmar foi denunciado ao Conselho de Ética que, apesar de identificar que ele destinou recursos públicos para as próprias empresas, livrou-o da cassação. Antecipando-se à Câmara, o Congresso em Foco pesquisou quanto cada deputado gastou de verba indenizatória, destinada a cobrir despesas como transporte, alugueis, consultorias e divulgação de mandato. Foram R$ 84 milhões apenas em 2008. Em 2009, o site fez quatro levantamentos que mostravam a quantas andava a presença dos parlamentares no Congresso, em mais um serviço de monitoramento dos trabalhos legislativos. Farra das passagens A partir do dia 16 de março, o Congresso em Foco começou a mostrar ao país que deputados e senadores de todos os partidos, líderes de bancada, ministros, ex-parlamentares, integrantes da Mesa Diretora, todos usavam como queriam passagens aéreas pagas com dinheiro público. Até artistas de TV e cantores gospel foram transportados com a cota parlamentar. Pelo menos 261 congressistas viajaram para o exterior. As revelações continuaram. Um único parlamentar usou 40 bilhetes para viagens internacionais, todas para fins particulares. A descoberta de que o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, viajara com passagens custeadas pela Câmara abriu uma nova frente de apuração jornalística. Gilmar apresentou extratos de cartão de crédito e comprovou ter pago os bilhetes. A revelação obrigou a Câmara a investigar o mercado paralelo de venda de créditos aéreos, com a participação de funcionários do Congresso, de agências de viagem e, segundo os indícios, parlamentares. Forçada pelas revelações, a Mesa Diretora da Câmara tomou medidas para disciplinar o uso das passagens para o futuro. Uma comissão de sindicância na Câmara abriu processo contra 44 servidores e seis deputados passaram a ser invetigados, um deles licenciado. Alguns deputados devolveram o dinheiro gasto em viagens fora do exercício do mandato. Ao mesmo tempo, a cúpula do Congresso trabalhou para perdoar as irregularidades do passado. As viagens internacionais ficaram restritas na Câmara e proibidas no Senado. Proibidos também os voos a passeio e cujos passageiros são parentes dos parlamentares. As duas casas determinaram mudanças nas regras, gerando uma economia anual de aproximadamente R$ 25 milhões para os cofres públicos. Em virtude da grande quantidade de bilhetes emitidos para fins alheios ao trabalho parlamentar, as duas Casas determinaram a redução da cota de passagens aéreas. Os deputados tiveram corte de 20% no valor mensal para a emissão de bilhetes, enquanto a redução na cota dos senadores chegou a 25%. O Tribunal de Contas da União (TCU) considerou os fatos noticiados pelo site como uma "afronta à moralidade administrativa".
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