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Cunha aproveita impasse e adia criação da Comissão do Impeachment

Congresso em Foco

7/12/2015 | Atualizado 8/12/2015 às 13:54

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[caption id="attachment_220470" align="alignleft" width="390" caption="Deputado é acusado de, mais uma vez, unir-se à oposição para manobrar contra o governo"][fotografo]Lula Marques/Agência PT[/fotografo][/caption]O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), adiou para a sessão de amanhã (terça, 8), às 14h, a instalação da Comissão Especial do Impeachment. Cunha argumentou que não haveria quórum para a sessão extraordinária - previamente marcada para as 14h de hoje (7) e, em seguida, adiada para as 18h - com a presença de apenas 185 deputados. Contudo, o objetivo da ação é permitir que representantes de partidos de oposição articulem uma chapa alternativa para compor o colegiado. A perspectiva do lançamento de uma chapa alternativa revela dissidências internas nos partidos. Cunha negou  que o adiamento seja uma tentativa de protelar a criação da comissão e, assim, dar tempo para que a oposição se fortaleça, e tampouco seja uma estratégia para que evitar a reunião do Conselho de Ética, onde responde a um processo por quebra de decoro parlamentar, cuja reunião estava agendada para as 14h30 de amanhã. "Eu não estou criando sessão no  horário do Conselho de Ética. O Conselho de Ética é que marcou na hora da sessão ordinária", disse Cunha. O peemedebista argumenta que o colegiado terá tempo hábil para se reunir, uma vez que a ordem do dia só deverá inciar por volta das 17h30. Segundo Cunha, uma vez que há em vista a composição de uma nova chapa é preciso providenciar sistemas de votação nas cabines que já estavam montadas na manhã de hoje (segunda, 7) no Plenário da Câmara. "De qualquer maneira, já seria adiada porque não há quórum. Além de não haver quórum, há uma impossibilidade técnica de fazer uma eleição batendo chapa sem ter preparado o sistema para isso. As cabines já foram instaladas, agora estão preparando o sistema e faremos amanhã na sessão ordinária, às 14h", concluiu. A decisão foi criticada por líderes do governo. "Isso fere o acordo com os líderes", disse José Guimarães (PT-CE). "Nós não aceitaremos esse tipo de manobra. É uma oposição que não tem voto para fazer o que ele quer e faz esse conluio alterando a regra do jogo com o presidente da Casa para a evitar a eleição da comissão hoje", completou. Guimarães também disse que os partidos da base irão discutir quais são as medidas jurídicas e políticas possíveis a serem tomadas. A líder da bancada do PCdoB, Jandira Feghali (RJ), disse que a ação de Cunha promove, de uma só vez, três manobras políticas: "Com isso ele protela a instalação da comissão, e pior: pode protelar amanhã a reunião do Conselho de Ética cuja pauta é ele. Então é bom que a gente fique atento às três manobras conjuntas: adiar a comissão fora da lei, construir uma chapa avulsa em acordo com a oposição e adiar a reunião do Conselho de Ética, onde ele é pauta para o acolhimento da denúncia", denunciou a deputada. "Começamos de uma forma ruim", sintetizou o líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (RJ). "Aparentemente não controlo todas as posições de todos os deputados. Alguns têm uma posição mais exacerbada e fazem o que acham que devem", declarou, evidenciado as divergências do partido. Mais sobre impeachment Mais sobre crise na base
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