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Congresso em Foco
17/5/2017 | Atualizado 20/5/2017 às 22:03
 [fotografo]Reprodução[/fotografo][/caption]O deputado Alessandro Molon (Rede-RJ) protocolou na secretaria geral da mesa da Câmara um pedido de impeachment do presidente Michel Temer, em razão das declarações dos empresários Wesley Batista, e seu irmão Joesley, donos da Friboi, de que gravaram o presidente da República incentivando o pagamento de propina ao ex-deputado Eduardo Cunha em troca do silêncio do ex-parlamentar (leia a íntegra). Cunha ameaçava denunciar o envolvimento de Temer com o recebimento de propina de fornecedores da Petrobrás e de outros empresários.
 
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Molon considera a situação de Temer insustentável e pede uma decisão rápida do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), responsável pela análise do pedido e a abertura de processo para, se for o caso, processar o presidente. Não houve manifestação da presidência da Câmara sobre o pedido do parlamentar.
Assim que a notícia foi divulgada no começo da noite pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, os plenários da Câmara e do Senado foram esvaziados. Assim que a notícia ganhou as redes sociais, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), deixou o plenário da Casa às pressas e foi ao seu gabinete. Em seguida, Maia deixou seu gabinete seguido por vários jornalistas e cercado de seguranças, mas não deu qualquer declaração. Falando todo o tempo ao telefone, foi para um encontro às pressas no Palácio do Planalto.  "A situação do presidente ficou insustentável", disse o senador Álvaro Dias (PV-PR).
Com a divulgação da gravação do presidente incentivando o pagamento da propina a Eduardo Cunha, o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) subiu à tribuna e leu a notícia nos instantes finais da sessão da Câmara e provocou um susto nos colegas. "Fica mais que demonstrado que esse governo não tem legitimidade para continuar à frente do Brasil e não há outra alternativa além da saída de Temer e de seus ministros", disse o parlamentar. Ele pediu a convocação de eleições diretas. Em seguida, vários deputados começaram a gritar "Fora Temer".
Em outra gravação dos irmãos Batista, o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), indica o primo Frederico Pacheco para receber propina de R$ 2 milhões. A entrega do dinheiro foi filmada pela Polícia Federal. O PSDB não se manifestou sobre a notícia. As gravações dos irmãos Batista envolvem o deputado Rodrigo Roch Loures (PMDB-PR), assessor de Temer e hoje de volta à Câmara, e o senador Zezé Perrella (PMDB-MG), intermediários da propina do senador tucano.
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