Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Doadores preferem quem tem mais chance, diz cientista político

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Doadores preferem quem tem mais chance, diz cientista político

Congresso em Foco

10/10/2012 7:00

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
O elevado índice de sucesso, parcial ou total, dos candidatos a prefeito nas capitais remete a um questionamento: elegem-se os concorrentes que arrecadam mais ou arrecadam mais os postulantes com mais chances de eleição? Para o cientista político José Luciano Dias, as duas premissas se confundem. "A regra do financiamento de campanha é botar dinheiro em quem tem mais chance. Há uma tendência de o doador ser mais favorável a quem tem mais chances de se eleger", explica o ex-professor da Universidade de Brasília (UnB). Segundo ele, esse é um "problema menor", característico do modelo de financiamento privado de campanha. "Isso é inevitável. Nos Estados Unidos também é assim. Se os democratas estão fora do governo, têm dificuldade para arrecadar, por exemplo", destaca José Luciano. Como mostrou o Congresso em Foco, dos 26 candidatos a prefeito nas capitais que mais haviam arrecadado, 20 despontavam na liderança nas pesquisas realizadas semana passada. O mesmo ocorria com cinco dos oito prefeitos que buscavam a reeleição. "Esse é um problema de menos importância do que parece. É razoável o financiador apostar mais em quem tem mais chances, da mesma forma que o eleitor não quer desperdiçar seu voto. É como uma Maria vai com as outras. Problema mesmo quem tem é quem fez campanha cara e não conseguiu se eleger. Vai ter de pagar muita dívida", observa o cientista político. Financiamento público Na avaliação dele, o cenário só seria diferente se o país adotasse o modelo de financiamento exclusivamente público de campanha, o que permitiria uma distribuição mais equilibrada dos recursos públicos. Nesse cenário, aponta José Luciano, haveria outra disputa além da eleitoral. "O problema do financiamento exclusivamente público não é dar dinheiro para campanha, mas a regra da distribuição dos recursos. Hoje já temos o financiamento público, que é o Fundo Partidário. Não é à toa que temos mais de 30 partidos políticos no Brasil, virou negócio." O cientista político diz ver com curiosidade como os financiadores de campanha vão atuar em São Paulo neste segundo turno, numa das eleições mais acirradas da história da capital paulista: "Os financiadores em São Paulo vão ficar desesperados. Em quem investir: no candidato que tem apoio dos governos estadual e municipal ou no candidato do governo federal?". Nas eleições, foi melhor quem teve mais dinheiro Três partidos concentram mais da metade das doações
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

eleições Eleições 2012 Eleições municipais

Temas

Reportagem País

LEIA MAIS

Na pauta

STF julga infidelidade partidária e imunidade parlamentar

Judiciário

Nunes Marques diverge da maioria no STF e vota por absolver Zambelli

ELEIÇÕES

Sem partido? STF decide futuro das candidaturas avulsas no Brasil

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

ELEIÇÕES 2026

Carlos Bolsonaro chama governadores de direita de "ratos" e "canalhas"

2

JUDICIÁRIO

Dino veda ações de estados e municípios em tribunais estrangeiros

3

JUDICIÁRIO

Decisão de Dino pode proteger Moraes contra sanções dos EUA; entenda

4

PRÊMIO CONGRESSO EM FOCO

Veja quem integra o júri do maior prêmio da política brasileira

5

PRÊMIO CONGRESSO EM FOCO

Falta um dia para o "Oscar da política"; veja como acompanhar ao vivo

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES