Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Empresa emitiu notas frias, diz contadora de Youssef

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Empresa emitiu notas frias, diz contadora de Youssef

Congresso em Foco

8/10/2014 | Atualizado às 18:19

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_173677" align="alignleft" width="285" caption="No depoimento, Meire Poza disse não ter repassado dinheiro a políticos"][fotografo]Gabriela Korossy/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]Em depoimento prestado nesta quarta-feira (8) à comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) que investiga denúncias de irregularidades na Petrobras, a contadora Meire Poza disse que sua empresa emitiu R$ 7 milhões em notas frias para as empresas do doleiro Alberto Youssef, para quem trabalhava. "Emiti R$ 7 milhões em notas frias. Tenho uma empresa de contabilidade e a exceção foram essas notas", disse Poza. Disse também recebeu dinheiro e repassou para Enivaldo Quadrado pagar a multa imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ao condenado na Ação Penal 470, o processo do mensalão. O líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), reagiu. "Estamos aqui com uma fornecedora de nota fiscal fria. Ela admitiu o que é, uma ré confessa." Ele informou que o PMDB vai pedir a quebra dos sigilos fiscal e bancário da contadora. Em outro momento, Meire Poza admitiu que recebia 7% de comissão sobre as notas frias e que a porcentagem era dividida em partes iguais com Enivaldo Quadrado. Ele foi condenado por lavagem de dinheiro no julgamento do mensalão, e teve de pagar multa de R$ 28,6 mil. A ex-contadora de Alberto Youssef negou ter informações sobre operações entre ele e funcionários da Petrobras. "Eu trabalhei com o senhor Alberto Youssef. Vi algumas operações feitas no escritório, mas não tenho informações diretas da Petrobras", ressaltou. Ela garantiu que nunca entregou dinheiro na mão de políticos, mas fez pagamentos para parentes de alguns, como do deputado Luiz Argôlo (SDD-BA). O deputado André Vargas (sem partido-PR) e o também deputado e ex-ministro das Cidades Mário Negromonte (PP) se beneficiaram do esquema de lavagem de dinheiro. Os dois respondem a processo no Conselho de Ética da Câmara. "Fiz pagamento para o deputado André Vargas para uma viagem ao Nordeste", disse. A contadora enviou dinheiro para outras pessoas que ela não conhece, e não sabe que grau de parentesco têm com os parlamentares, e que a lista com os nomes está com a Polícia Federal. Aos parlamentares da CPMI, Poza negou ter conhecimento de que Alberto Youssef operasse um esquema de lavagem de dinheiro com prefeituras do PT. "Uma das coisas que eu deixei claro foi que eu não disse que o Beto [Alberto Youssef] tinha essa ascendência em prefeituras do PT". Para ela, nesse caso, talvez estejam dando a Youssef um poder um pouco maior do que o que ele tem. Assine a Revista Congresso em Foco
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

CPMI operação lava-jato Alberto Youssef CPI mista da Petrobras meire poza

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

PREVIDÊNCIA

PL não aceitará ficar fora da relatoria da CPMI do INSS, diz líder

AGENDA DA SEMANA

Congresso marca sessão conjunta para discutir vetos presidenciais

SENADO

Davi dá até 17 de junho para acordo de instalação da CPMI do INSS

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTIL

Deputado pede prisão de Hytalo Santos após denúncia de Felca

2

Tarifaço

Motta critica Eduardo Bolsonaro: "Nem os seus apoiadores concordam"

3

REAÇÃO NA CÂMARA

Vídeo de Felca gera mais de 30 projetos sobre adultização de crianças

4

Tributação Financeira

Haddad debate nova tributação de fundos e ativos virtuais no Senado

5

RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Em conversa com Lula, Xi Jinping declara apoio à soberania brasileira

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES