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Esquema da Petrobras repete-se pelo país, diz delator

Congresso em Foco

2/12/2014 | Atualizado às 22:55

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[caption id="attachment_179730" align="alignleft" width="285" caption="Paulo Roberto evitou falar da delação premiada, mas disse manter os depoimentos"][fotografo]Laycer Tomaz/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa afirmou nesta terça-feira (2) que desde o governo José Sarney (1985-1989) as indicações para postos de comando na estatal sempre foram reservados à indicação política. Em declaração feita à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da estatal, ele acrescentou que o esquema é repetido pelo "país inteiro". Ele evitou dar detalhes sobre a delação premiada que presta à Justiça, e fez um pronunciamento sobre questões sem ligação direta com a Operação Lava Jato, da Polícia Federal. "Não há como virar diretor da Petrobras sem indicação política. Isso aconteceu em todos os governos. Todos! Com todos os diretores da Petrobras. Se não tivesse apoio político não chegava a diretor. Isso é fato", disse Costa, em neste momento passa por acareação com o ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró. "Assinei minha demissão em 2012 porque não aguentava mais a pressão." De acordo com Paulo Roberto, a forma de indicações políticas se repete por todo o país. "Não se iludam. Isso que acontece na Petrobras acontece no Brasil inteiro. Em ferrovias, portos, aeroportos. Tudo. Acontece no Brasil inteiro", afirmou. Sem se estender sobre o assunto, a declaração do ex-diretor de Abastecimento dá margem para entender que, da mesma forma que existiu cobrança de propina na estatal, ocorre o mesmo em outras empresas governamentais. Sobre as ações penais da Operação Lava Jato, Paulo Roberto afirmou ter fornecido aos procuradores federais e ao juiz Sergio Moro "fatos, dados e nomes" nos mais de 80 depoimentos que compõem a delação premiada. "Tudo que eu falei na delação eu confirmo", comentou. Na última vez que compareceu à CPMI da Petrobras, o ex-diretor de Abastecimento exerceu o direito de ficar calado, e não fez qualquer depoimento na comissão. Desta vez, apesar de não tratar do assunto de forma específica, falou de política e família. Alma suja Cumprindo prisão domiciliar, Costa disse que aceitou o acordo de delação, que visa reduzir uma futura sentença judicial, convencido pela família. Dizendo que tinha o "sonho" de assumir uma diretoria da estatal, na qual trabalhava há 35 anos, o ex-diretor diz ter se arrependido. Ele lembrou ter passado seis meses da carceragem, em Curitiba (PR), e resolveu passar a contribuir para "tornar a alma mais pura". "Para tornar minha alma um pouco mais pura, [decidi] fazer a delação. Passei seis meses preso na carceragem de Curitiba e resolvi fazer a delação do que ocorria na Petrobras e não só na Petrobras, isso acontece no Brasil inteiro", afirmou aos deputados e senadores. Para ele, chegar à Diretoria de Abastecimento resultou em sofrimento para ele e sua família. Paulo Roberto devolverá US$ 26 milhões encontrados em uma conta na Suíça. O país europeu já determinou a repatriação do dinheiro, que, segundo as investigações da PF, foram fruto de propina e fraudes em licitações com a Petrobras. Antes da fala, o deputado Júlio Delgado (PSB-MG) apresentou uma questão de ordem ao presidente em exercício da CPI mista, Gim Argello (PTB-DF). O parlamentar mineiro quis saber se o colegiado não poderia passar a ter as mesmas prerrogativas que Ministério Público e PF têm em relação ao inquérito, sob responsabilidade de Sergio Moro. A ideia, segundo Júlio, seria a requisição dos termos da delação premiada, cujo teor Paulo Roberto Costa reafirmou, para que a comissão passasse a ter o poder de revogar tanto a delação quanto a prisão domiciliar, em hipótese de contradição por parte do delator. Mais sobre a Operação Lava Jato Assine a Revista Congresso em Foco
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