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Ex-tesoureiro de Marconi e ex-corregedor se calam em CPI

Congresso em Foco

22/8/2012 | Atualizado às 12:21

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[caption id="attachment_83719" align="alignleft" width="285" caption="Ex-tesoureiro de campanha de Marconi, Jayme Rincón (à esquerda) é presidente da Agetop"][fotografo]Flickr: Marconi Perillo[/fotografo][/caption]O presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), Jayme Rincón, e o ex-corregedor-geral da Polícia Civil de Goiás Aredes Correia Pires se recusaram hoje (22) a prestar esclarecimentos à CPI do Cachoeira. Os dois obtiveram no Supremo Tribunal Federal (STF) habeas corpus para permanecer em silêncio diante dos parlamentares. "Atendendo recomendação técnica de meu advogado, eu permanecerei calado", limitou-se a dizer Jayme Rincón, ex-tesoureiro de campanha do governador Marconi Perillo (PSDB-GO). "Seguindo orientação de meu advogado, vou deixar de responder às perguntas formuladas por esta comissão", declarou Aredes. Conforme o rito adotado pelo comando da CPI, o presidente da Agetop e o ex-corregedor foram dispensados sem serem questionados pelos integrantes da comissão parlamentar de inquérito. A dispensa dos dois provocou questionamentos por parte de deputados e senadores. O deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) e o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) pediram a revisão do rito. Na avaliação deles, o procedimento adotado atualmente impede que a sociedade e os próprios convocados tenham conhecimento das suspeitas atribuídas a cada um. Silêncio revelador Para o relator da CPI, deputado Odair Cunha (PT-MG), o silêncio de Aredes, acusado de ter vazado informações de operações policiais para a quadrilha de Cachoeira, reforça as suspeitas de ligações do ex-corregedor da Polícia Civil com a organização criminosa.  "Calado, ele reafirma seus vínculos com a organização", afirmou Odair. Aredes foi chamado à CPI para explicar por que recebeu um dos aparelhos de rádio Nextel distribuídos pelo grupo de Cachoeira na tentativa de evitar grampos telefônicos. O relator também condenou a recusa de Jayme Rincón em esclarecer sua eventual ligação com a organização criminosa. Ex-tesoureiro da campanha do governador Marconi Perillo, o presidente da Agetop é acusado de ter recebido dinheiro do grupo em troca de benefícios à Delta Construções. Segundo a PF, o grupo de Cachoeira depositou R$ 600 mil na conta da empresa Rental Frota Ltda., da qual Jayme é um dos sócios. A empresa confirma o pagamento, mas diz que os repasses (três no valor de R$ 200 mil) se referem à venda de 28 veículos usados ao ex-vereador Wladimir Garcêz, apontado como um dos principais auxiliares de Cachoeira. Influência O relator citou diálogo telefônico interceptado pela Polícia Federal que mostra o diretor da Delta Construções no Centro-Oeste, Cláudio Abreu, e o próprio Cachoeira prometendo vantagem financeira a Wladimir Garcêz caso ele conseguisse com Jayme e Marconi que a empreiteira fosse favorecida em um processo licitatório que havia perdido. A Delta acabou favorecida. De acordo com relatório complementar da Polícia Federal enviado à CPI, duas minutas de edital da Agência Goiana de Transportes e Obras Públicas foram encontradas em poder de Wladimir Garcêz. "Ele tentava influenciar, inclusive, escrevendo editais da Agetop", afirmou Odair Cunha. "O senhor Jayme Rincón poderia ter explicado melhor como se dá o processo de licitação das empresas na Agetop. Não quero inferir que ele seja ligado à organização criminosa. Mas que o interesse da organização criminosa foi atendido, isso fica evidente", declarou Odair. Jayme Rincón já havia sido convocado outras duas vezes pela CPI. Nas duas oportunidades, ele justificou sua ausência apresentando atestados médicos. Saiba mais sobre o Congresso em Foco
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