Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Fidelidade partidária na votação do salário mínimo

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Fidelidade partidária na votação do salário mínimo

Congresso em Foco

21/2/2011 | Atualizado às 12:45

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_36155" align="alignleft" width="300" caption="Governistas comemoram a aprovação do mínimo de R$ 545. Projeto agora segue para o Senado"]Governistas comemoram a aprovação do mínimo de R$ 545. Projeto agora segue para o Senado[/caption] Apenas 16 deputados dos partidos governistas descumpriram a orientação do Palácio do Planalto e votaram a favor da emenda do DEM que fixava o salário mínimo em R$ 560. Nessa votação, a mais importante realizada ontem, a oposição faturou os votos de nove parlamentares do PDT, três do PP, dois do PT e um do PTB. Clique aqui para ver os nomes dos deputados da base que votaram contra o governo Na rejeição dos R$ 560, o governo contou com todos os votos das bancadas do PMDB, PSB, PR, PRB, PSC, PCdoB e ainda de seis partidos nanicos: PMN, PTdoB, PRTB, PRP, PTC e PSL. O valor proposto inicialmente pelas centrais sindicais e depois encampado pelo DEM, R$ 15 a menos daquele apresentado pelo governo como limite máximo que ele estava disposto a aceitar, foi rejeitado por 361 deputados e aprovado por 120. Outros 11 se abstiveram de votar. No total, 492 parlamentares participaram da votação. É um resultado excepcional para o governo Dilma. Primeiro, pelos números acima reproduzidos, que falam por si. Segundo, pela importância do tema. Em razão da origem sindical do principal partido governista, o PT, poucas coisas podem ser tão desgastantes para a base quanto votar contra aumentos para um piso salarial reconhecidamente baixo. Um sinal de céu de brigadeiro para o governo, ao menos neste início de mandato, nas próximas votações de grande impacto. Terceiro, porque o governo, já favorecido pelas circunstâncias, se mostrou bem mais competente que a oposição na articulação política. Orientou claramente seus liderados (tinham que ser os R$ 545 e nenhum centavo a mais), envolveu ministros e líderes no convencimento das bancadas (todas ansiosas pela definição dos inúmeros cargos de segundo escalão ainda à espera de nomeações), e apresentou um discurso que oferecia a política de recuperação real implementada nos últimos anos (que elevou o salário mínimo de menos de US$ 90 para os mais de US$ 300 atuais) como garantia de que, passado o aperto fiscal, novos ganhos hão de vir até o final do governo Dilma. A lei aprovada já assegura a correção pela inflação mais o índice de crescimento da economia de dois anos antes. Dado esse contexto, era nenhuma a chance de vitória da oposição. Mas PSDB e DEM facilitaram a vida do governo ao cometer um erro de encaminhamento. Em vez de colocarem em votação a emenda original acordada pelo PV, PPS e PDT com as centrais sindicais (pelo mínimo de R$ 560, mas com antecipação de R$ 15 que seriam descontados no aumento do ano que vem), tiraram essa proposta de pauta, substituindo-a pela do DEM, favorável ao aumento imediato para R$ 560 (sem antecipação). O resultado foi que a maioria dos deputados do PV se absteve na votação da emenda, que conseguiu os votos de somente um terço dos pedetistas - estes, já sob intensa pressão palaciana. Para piorar, tanto o DEM quanto o PSDB enfrentaram defecções em suas bancadas. Na votação dos R$ 600 propostos pelo PSDB, a oposição ficou sem o apoio do PV, de dois deputados tucanos (Manoel Salviano, do Ceará, e Berinho Bantim, de Roraima) e de sete parlamentares do DEM: os mineiros Jairo Ataíde e Vitor Penido, que se abstiveram; e ainda Lael Varella (MG), Mandeta (MS), Marcos Montes (MG), Paulo Cesar Quartiero (RR) e Paulo Magalhães (BA), que votaram contra. Na votação dos R$ 560, a maioria do PV se absteve e seis deputados de partidos oposicionistas votaram junto com o governo: Antônio Roberto (PV-MG), Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO), Fábio Ramalho (PV-MG), Jairo Ataide  (DEM-MG), Manoel Salviano  (PSDB-CE) e Vitor Penido  (DEM-MG). Já o governo viu sair de suas hostes sete votos favoráveis aos R$ 600. Eles vieram dos seguintes deputados: Francisco Floriano (PR-RJ), Jair Bolsonaro (PP-RJ), Luiz Argôlo (PP-BA), Oziel Oliveira (PDT-BA), Sérgio Moraes (PTB-RS), Tiririca (PR-SP) e Zoinho (PR-RJ). Veja a lista completa de votação da emenda de aumento para R$ 560 Saiba mais sobre o aumento do salário mínimo Matéria atualizada às 19h15 de 17.02.2011.
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

Justiça

Damares é condenada a indenizar professora por vídeo postado em redes sociais

Senado

Governo deve perder controle de quatro comissões no Senado

LEI DA FICHA LIMPA

Bolsonaristas articulam mudança na Ficha Limpa para tornar Bolsonaro elegível

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

SABONETES E PERFUMES

Lula sanciona lei que dispensa registro de cosméticos artesanais

2

Prêmio Congresso em Foco

Veja quem lidera a primeira parcial do Prêmio Congresso em Foco 2025

3

PREVIDÊNCIA

Lei que dispensa perícia para doentes sem cura entra em vigor

4

CRISE ENTRE PODERES

Constitucionalistas apontam validade da derrubada do IOF por Congresso

5

JUSTIÇA

Mendonça diz que STF tomou espaço do Congresso ao decidir sobre redes

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES