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Congresso em Foco
6/4/2016 | Atualizado 7/4/2016 às 13:23
 [fotografo]Geraldo Magela/Ag. Senado[/fotografo][/caption]O governo começou a entregar os cargos de primeiro e segundo escalões a dirigentes partidários e parlamentares que prometem votar contra impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara. Para tentar obter o apoio dos 48 deputados do PP, o Palácio do Planalto ofereceu ao partido a indicação do próximo ministro da Saúde e a manutenção de um representante da legenda no Ministério da Integração Nacional. Segundo fontes do governo, o Planalto vai substituir o ministro da Saúde, deputado Marcelo Castro (PI), que é da ala governista do PMDB, por um representante do PP. Castro vai reassumir o mandato na Câmara e votará contra o impeachment. O comando do PP, que decidiu nesta quarta continuar na base de Dilma, ainda não definiu um nome para o ministério.
A sigla dirigida pelo senador Ciro Nogueira (PI) foi avisada por representantes do governo que seguirá com o Ministério da Integração, com a substituição do atual ministro, Gilberto Occhi, por outro indicado pela bancada. Occhi deve ser deslocado para a Caixa Econômica Federal. Com isso, a ex-ministra do Planejamento Miriam Belchior deverá deixar a presidência do banco para abrigar o novo principal aliado do Planalto.
Deputados e senadores petistas dizem que, na atual conjuntura de crise, os petistas que ocupam cargos relevantes serão sacrificados. As negociações também envolvem postos em autarquias e bancos públicos.
Segundo fontes do governo, o deputado José Maria Macedo Junior (PP-CE) garantiu voto contra o impeachment após ter a promessa de que indicará o superintendente do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (Dnocs) do Ceará. Outro deputado que era a favor do impedimento da presidente e, agora, mudou de posição é Francisco Chapadinha (PTN-PA). Ele deve indicar o superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) de Santarém, sul do Pará.
Na negociação com o governo, o PTN, que tem 13 deputados, deverá ser contemplado com um cargo importante no Ministério dos Esportes - não está descartada nem mesmo a chefia da pasta - e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa). O Planalto também apelou para a ajuda do ex-governador do Ceará Cid Gomes e seu irmão Ciro Gomes, que sempre se opuseram ao processo contra a petista. Os dois pedetistas pregam contra o impeachment e, segundo informações de assessores do Executivo, indicaram dois nomes para a presidência do Banco do Nordeste: o deputado Leônidas Cristino (PDT-CE) e Elaine Brasil Bringel.  A operação conta com o aval do líder do governo na Câmara, o também cearense José Guimarães (PT).
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A sigla dirigida pelo senador Ciro Nogueira (PI) foi avisada por representantes do governo que seguirá com o Ministério da Integração, com a substituição do atual ministro, Gilberto Occhi, por outro indicado pela bancada. Occhi deve ser deslocado para a Caixa Econômica Federal. Com isso, a ex-ministra do Planejamento Miriam Belchior deverá deixar a presidência do banco para abrigar o novo principal aliado do Planalto.
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