Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
Informativo no ar!
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. HSBC nega ter acesso a dados de correntistas vazados à imprensa
[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "BANNER", "exhibitionresource": "NOTICIA_LEITURA", "assettype": "NO", "articlekey": 53013, "showDelay": true, "context": "{\"positioncode\":\"Leitura_Noticias_cima\",\"assettype\":\"NO\",\"articlekey\":53013}" }

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

HSBC nega ter acesso a dados de correntistas vazados à imprensa

Congresso em Foco

5/5/2015 | Atualizado 6/5/2015 às 13:15

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_194525" align="alignleft" width="320" caption="Caso Swissleaks é "fotografia antiga" feita em ação criminosa, diz Brandão "][fotografo]Edilson Rodrigues/Agência Senado[/fotografo][/caption]O presidente do HSBC no Brasil, André Guilherme Brandão, garantiu nesta terça-feira (5) que o banco não tem acesso a contas mantidas por clientes brasileiros em outros países, e que qualquer transação financeira com o exterior é feita por meio de operação registrada no Banco Central. Brandão não soube informar quantos brasileiros mantêm conta no HSBC no exterior, mas disse que a instituição monitora 50 agências de forma ininterrupta, em que qualquer saque ou depósito é identificado pela instituição financeira. Ele garantiu ainda que o banco colabora com  as autoridades, e não mantém nenhum tipo de informação privilegiada. Em audiência publica na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do HSBC, Brandão comparou o escândalo Swissleaks a uma "fotografia antiga", e ressaltou que os dados dos correntistas vazados à imprensa foram obtidos por meio de ação criminosa de um ex-funcionário da banco. O escândalo diz respeito a milhares de contas secretas mantidas na filial suíça do HSBC nos anos de 2006 e 2007. - Esse caso mostra a imagem de uma Suíça da qual não gostamos, de dez anos atrás. É uma fotografia antiga, diferente do banco de hoje. É uma Suíça diferente do que é hoje. Não está claro se a integridade dos dados foi preservada, e se os dados originais estavam corretos. São dados antigos. Estou tendo conhecimento deles a partir de informações divulgadas na imprensa - afirmou. O episódio envolve depósitos totais de mais de US$ 100 bilhões, mantidos em agência do HSBC em Genebra por 106 mil clientes de 203 países. Os dados, divulgados por um consórcio internacional de jornalistas investigativos, apontam o Brasil como o nono país com o maior valor depositado (US$ 7 bilhões) e o quarto maior em número de clientes no HSBC: foram localizados 8.667 brasileiros com contas no banco. - Os jornalistas são de credibilidade, mas a base de dados foi furtada do banco. O número total de clientes ativos nunca ultrapassou 30 mil clientes na Suíça, nunca foram cem mil. Não tenho como confirmar ou negar a quantidade de clientes brasileiros na Suíça. Nem eu ou o presidente mundial do banco podemos confirmar ou negar a existência de contas abertas. Essas informações são protegidas pelo sigilo bancário da Suíça - afirmou. Brandão disse que o HSBC vem atuando na prevenção da lavagem de ativos de forma contínua nos últimos anos, e que essas operações são reportadas ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), do Ministério da Fazenda, que atua como unidade de inteligência financeira no país. Ele não confirmou que o banco estaria à venda no Brasil, de acordo com informações divulgadas na imprensa. - Há países que não tiveram resultados positivos. E, consequentemente, o banco os avalia - afirmou. Identidade Em resposta ao relator da CPI, senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), e ao vice-presidente do colegiado, senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Brandão explicou que, apesar de pertencer ao mesmo grupo econômico, a unidade brasileira do HSBC não tem acesso à identidade dos correntistas em outros países. O banco conta hoje com sete mil pessoas trabalhando em todo o mundo na prevenção da lavagem de dinheiro. No Brasil são 400, contra 20 de alguns anos atrás. Brandão disse que o banco fez uma revisão completa de 10 mil clientes, encerrando o relacionamento com aqueles considerados de alto risco, fechando agências e promovendo investimentos em capacitação de pessoal para avaliação de condutas de risco. O banco conta hoje com 400 colaboradores e, desde 2012, já fechou 4 milhões de contas inativas. Entre 2007 e 2014, o número de contas no private bank foi reduzido para 10 mil clientes, e o total de ativos foi reduzido pela metade. Brandão informou que o banco inglês também investe no monitoramento dos correntistas, e lembrou que a abertura de contas no exterior é permitida por lei. Segundo ele, o escândalo não comprometeu a imagem do HSBC, presente hoje em 74 países. No Brasil, são 850 agências e 452 postos de atendimento, com 21 mil funcionários em 531 municípios. - Nossos clientes entendem que é caso antigo, a partir de esclarecimento feito pelo banco internamente. Não temos sofrido impacto financeiro com isso, mas não é prazeroso nossa marca associada a um caso antigo que afeta a reputação. O banco compreende a liberdade de imprensa, os repórteres têm direito de divulgar. O trabalho que a gente tem feito é para melhorar os controles internos do banco, na Suíça e no mundo - afirmou. O que se alterou com o escândalo, disse Brandão, foi o aprimoramento do conhecimento do cliente. Qualquer futuro correntista precisa passar por uma entrevista com o gerente de relacionamento, e todos são classificados nas categorias de alto, médio e baixo risco. Ele disse ainda que, entre 2002 e 2007, o banco manteve um escritório de representação no Brasil para operações de private bank, mas não soube dizer quem respondia pela sucursal. Ele se comprometeu a encaminhar esses dados à CPI, e explicou o procedimento de abertura de contas em outros países. - O HSBC no Brasil não abre contas no exterior, faz apenas uma indicação. O Banco Central nos permite apenas indicar e apresentar os clientes. As contas são abertas seguindo as regras do próprio país. No Brasil, o banco não participa nem da abertura da conta, e não recebe informação do processo. Somente alguém do banco da Suíça poderia fazer eventualmente algum comentário para esclarecer a comissão. E os responsáveis pelo banco não podem falar sobre contas de indivíduos na Suíça, de acordo com a legislação daquele pais - explicou. Suspeita Se a indicação gerar alerta de suspeita, disse Brandão, a conta será fechada pelo banco. O HSBC, ressaltou Ricardo Ferraço, está sendo processado pela Justiça francesa, que acolheu as denúncias oriundas do Swissleaks. Nos EUA, o banco firmou um ajuste de conduta com a Justiça, e pagou multa de US$ 1,9 bilhão, em razão de processo que teve início no Congresso americano, por práticas de lavagem de dinheiro. - Um cliente que teve reporte ao Coaf não terá conta no Brasil, e não será referenciado para abertura de uma conta na Suíça. [As unidades do banco] trabalham isoladamente, as atividades são circunscritas ao país em que o cliente tem conta corrente. Se o cliente do private bank no Brasil coincidentemente tem conta em outro país e deseja remeter ao exterior, a regra é que ocorra com operação de câmbio registrada no Banco Central - afirmou. Brandão explicou ainda que, por meio da internet, o cliente pode transferir recursos ao exterior no limite de US$ 3 mil, por meio de contrato regulado pela autoridade monetária. Ao final da reunião, a comissão aprovou requerimento em que Randolfe Rodrigues solicita à Receita Federal informações sobre a base de dados dos contribuintes nos últimos anos. Ricardo Ferraço, por sua vez, teve aprovado requerimento em que convida para depor o presidente do HSBC nos anos de 2006 e 2007, Enilson Alonso. Outro requerimento de sua autoria requer a formação de grupo de trabalho para estudar o aperfeiçoamento do ordenamento jurídico brasileiro. A CPI do HSBC é presidida pelo senador Paulo Rocha (PT-PA). Mais sobre o caso Swissleaks
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Senado Lavagem de dinheiro ministério da fazenda Suíça coaf Comissão Parlamentar de Inquérito Conselho de Controle de Atividades Financeiras swissleaks hsbc cpi do hsbc André Guilherme Brandão Genebra

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

SUGESTÃO AO CONGRESSO

Reforma administrativa deve começar pelos supersalários, diz Haddad

ECONOMIA

Haddad quer calibrar IOF e retomar reformas estruturais no Congresso

Congresso

Fórum do Brics: Senado não tem sessões e deixa CPI e PEC para depois

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

SUGESTÃO AO CONGRESSO

Reforma administrativa deve começar pelos supersalários, diz Haddad

2

Câmara

Nikolas diz que notícias sobre prisão de primo tentam desgastar imagem

3

ECONOMIA

Haddad quer calibrar IOF e retomar reformas estruturais no Congresso

4

BEBÊ REBORN

Eduardo Paes veta criação do Dia da Cegonha Reborn: "não dá"

5

PSB

João Campos é eleito presidente do PSB; veja reações nas redes

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES