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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Carol Oliveira
12/3/2014 | Atualizado às 17:35
[fotografo]Renato Araújo/ABr[/fotografo][/caption]Em mais uma ofensiva do PMDB contra o governo Dilma, a Câmara decidiu, nesta quarta-feira (12), chamar à Casa dez ministros: quatro foram convocados e seis convidados a prestar esclarecimentos sobre suspeitas de irregularidades. A maior parte dos requerimentos foi aprovada pela Comissão de Fiscalização e Controle, historicamente dominada pelo PMDB. Outros quatro colegiados também resolveram chamar auxiliares da presidenta Dilma.
 
A Comissão de Fiscalização e Controle aprovou a convocação dos ministros Aguinaldo Ribeiro (Cidades), Manoel Dias (Trabalho), Gilberto Carvalho (Secretaria Geral da Presidência da República) e Jorge Hage (Controladoria Geral da União). O colegiado também resolveu convidar o ministro da Saúde, Arthur Chioro, e a presidenta da Petrobras, Graça Foster. Chioro será chamado a falar sobre o regime de contratação dos cubanos pelo programa Mais Médicos. Os deputados querem saber das providências tomadas por Graça em relação a denúncias de corrupção envolvendo funcionários da estatal brasileira feitas por um ex-executivo de uma empresa holandesa.
Há uma diferença entre convocação e convite: apenas na primeira, o comparecimento é obrigatório. O debate das convocações expôs, mais uma vez, a polarização entre PMDB e PT. Na Comissão de Fiscalização e Controle, chegou a haver bate-boca entre parlamentares dos dois partidos, como o ex-líder do PT José Guimarães e o atual líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ)."Convocação de ministros é um direito da oposição, ou de quem quer que seja. Mas essas manobras já estão passando do limite", reclamou Guimarães. "Os deputados do PT não aceitam críticas", rebateu o líder peemedebista, principal alvo dos petistas.
"Independentes"
Após reunião de três horas, a bancada do PMDB na Câmara divulgou nota ontem (11) em que defende a antecipação da convenção partidária para decidir se apoia ou não a reeleição de Dilma e anunciou que se comportará como partido independente em relação ao governo a partir de agora. Já na primeira votação, os peemedebistas se aliaram à oposição e a outros governistas insatisfeitos para derrotar o Planalto, aprovando a criação de uma comissão externa para apurar denúncias que envolvem a Petrobras.
A comissão de Ciência e Tecnologia convidou os ministros Marco Antonio Raupp (Ciência e Tecnologia) e Paulo Bernardo (Comunicações) para falarem sobre as ações realizadas pelos ministérios em 2013 e planejadas para 2014. A Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia convidou o ministro da Integração Nacional, Francisco José Coelho Teixeira, para falar sobre os programas da sua pasta.
Já o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, receberá convite da Comissão de Desenvolvimento, Indústria e Comércio para prestar esclarecimentos sobre a crise no sistema elétrico brasileiro.
Na Comissão de Viação e Transportes, foi aprovado requerimento para que o ministro da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, Moreira Franco, apresente projetos para promover a modernização do setor aéreo. Além da Comissão de Finanças, a de Seguridade Social também quer ouvir o ministro da Saúde, Arthur Chioro.
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