Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
20/1/2018 | Atualizado às 9:34
<< Saiba como será o julgamento em Porto Alegre O recurso do ex-presidente Lula e de outros seis réus foi apresentado contra a condenação, pelo juiz federal Sergio Moro, na ação que investiga o favorecimento da empreiteira OAS em contratos com a Petrobras, além do recebimento de propina destinada ao PT e à Lula, por meio do apartamento tríplex do Guarujá (SP). Em julho de 2017, o ex-presidente foi sentenciado em primeira instância a 9 anos e 6 meses de prisão, pelos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.'Expectativa é a absolvição' O líder do PT na Câmara destacou que a expectativa do partido é que o ex-presidente Lula seja absolvido pelo TRF-4. Para ele, os três desembargadores responsáveis pelo processo, João Pedro Gebran Neto, Leandro Paulsen e Victor Luiz dos Santos Laus, terão de contrariar suas próprias biografias e trajetórias acadêmicas para condenar o petista. "Os três desembargadores são professores universitários, têm produções acadêmicas, têm sentenças, e a trajetória dos três sempre foi de muita identidade com essa doutrina que entende a prova como o elemento central do processo, que sempre entendeu a necessidade de que exista ato de ofício para caracterizar corrupção passiva", exemplificou. "Para condenar, eles têm de mudar as suas biografias, têm que alterar o conceito que até hoje tem sido amplamente consolidado no Direito Penal, no Direito Criminal brasileiro, que é a prova como elemento central do processo e assim por diante. Por isso entendo que não há outra alternativa, do ponto de vista jurídico, para os desembargadores que não seja a absolvição", acrescentou. Paulo Pimenta também criticou a sentença proferida pelo juiz Sergio Moro e a denúncia do Ministério Público Federal, que, em sua opinião, têm sido sustentadas mesmo não havendo prova material. "A sentença do Sergio Moro e a denúncia do Ministério Público são uma inovação para o Direito brasileiro, que sustenta que mesmo não havendo ato do ofício, mesmo não havendo prova material, em função das circunstâncias, é preciso ter uma convicção que permita que o juiz condene, baseado naquilo que o Dallagnol chega a usar a expressão 'julgar é um ato de fé', afastar a dúvida razoável. Essa compreensão sobre o Direito Penal é estranha ao Brasil", justificou. "A Constituição brasileira fala na prova", acrescentou ele.
<< Julgamento de Lula será transmitido pelo Youtube << Ministério Público quer aumentar pena de Lula"Vai ter que matar gente" O deputado comentou ainda a polêmica gerada pela presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), ao afirmar em entrevista ao site Poder 360, na última segunda-feira (15), que para cumprir um pedido de prisão do ex-presidente Lula "vai ter que prender muita gente, mas, mais do que isso, vai ter que matar gente". Para Paulo Pimenta, a frase da petista "está sendo descontextualizada" e não representa um incentivo para que a militância entre em conflito com quem defende a prisão do ex-presidente. "É uma força de expressão que foi utilizada, e que nunca teve o objetivo de gerar essa polêmica da maneira como ela está colocada. Nós temos observância à Constituição Federal, por isso que a gente tem negociado o nosso direito à manifestação, ao protesto, à mobilização. O TRF-4 e a Secretaria de Segurança não podem nos limitar o direito que a Constituição nos concede, como também temos clareza dos limites daquilo que a gente pode fazer, e aquilo que a gente não pode", completou o parlamentar.
<< "Lula tem energia de 30 e tesão de 20", diz Haddad
Tags
Temas
LEIA MAIS
SERVIÇO PÚBLICO
Câmara acelera debate da reforma administrativa antes do recesso
Data simbólica
Segurança Pública
Comissão aprova reintegração de trechos vetados em lei das polícias