Vice-governador acusa Rollemberg de cortar 100 cargos de sua estrutura de governo

[caption id="attachment_262458" align="alignleft" width="300" caption="Cerimônia de posse do titular da nova secretaria foi realizada no Palácio do Buriti"][fotografo]Dênio Simões/Agência Brasília[/fotografo][/caption]O governo do Distrito Federal anunciou nesta sexta-feira (16) mudanças na estrutura interna da gestão, com a criação da Secretaria das Cidades, que será comandada por Marcos Dantas - que deixa a pasta de Mobilidade sob os cuidados de Fábio Damasceno. A novidade foi publicada hoje no Diário Oficial do Distrito Federal, e a cerimônia de posse foi realizada no Palácio do Buriti. A alteração não agradou o vice-governador, Renato Santana, que perdeu espaço na administração da capital. A nova secretaria será responsável pela coordenação e pela supervisão das 31 administrações regionais - função até então desempenhada pela vice-governadoria. Em entrevista ao site Metrópoles, Santana disse ter recebido a notícia sobre as mudanças na noite desta quinta-feira (15) por telefone. Ele argumenta que a alteração provocou a perda de 100 cargos na vice-governadoria, que passou a contar com apenas 29. O vice-governador classificou a medida como retaliação de Rollemberg, visto que as relações com o governador já estavam fragilizadas em função do vazamento de áudios comprometedores. Nas gravações, tornadas públicas em julho, Renato e a presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde, Marli Rodrigues, falam sobre um esquema de propina instalado no governo local. "Se ficar somente o vice, ele vai trabalhar do mesmo jeito, mesmo que sozinho", disse o vice-governador ao Metrópoles. Em mensagem publicada em grupo de colaboradores, Renato Santana classificou a atitude como "maldade". Procurada, a assessoria do governador informou que Rollemberg prefere não se manifestar sobre as declarações de Santana ao site. Leia a entrevista no Metrópoles Mais sobre Distrito Federal