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Oito réus são condenados por lavagem de dinheiro

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13/9/2012 | Atualizado às 21:30

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[caption id="attachment_81822" align="alignleft" width="319" caption="Ayres Britto: "A corrupção é um comércio ultrajante da função pública""][fotografo]Felipe Sampaio/STF[/fotografo][/caption]Ao concluir a análise do item 4 do processo do mensalão, que trata sobre o crime de lavagem de dinheiro, a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) entendeu que oito réus ligados ao núcleo financeiro-publicitário foram responsáveis pela operação de lavagem dos recursos, que segundo a denúncia, foram utilizados para comprar apoio político de políticos ao governo Lula. Dessa forma, foram condenados por unanimidade o publicitário Marcos Valério, seus ex-sócios Ramón Hollerbach e Cristiano Paz, além de seu advogado Rogério Tolentino e a ex-diretora financeira da SMP&B, de propriedade de Valério, Simone Vasconcelos. A cúpula do Banco Rural também foi condenada por todos os ministros. Estão neste grupo a ex-diretora financeira Kátia Rabello e o ex-diretor José Roberto Salgado. Mensalão: entenda o que está em julgamento Quem são os réus, as acusações e suas defesas Tudo sobre o mensalão O atual vice-presidente do Banco Rural, Vinícius Samarane, foi condenado por 8 votos a 2. Somente o revisor Ricardo Lewandowski e Marco Aurélio Mello votaram por sua absolvição. O advogado de Valério, Rogério Tolentino, também foi condenado por 8 a 2. Votaram pela absolvição dele Lewandowski e Dias Toffoli. Simone Vasconcelos é a única entre os réus que ainda não havia sido condenada em outro crime. Nos dois itens já julgados, foram condenados o deputado federal pelo PT, João Paulo Cunha e o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato. Dessa forma, dos 37 réus do processo, dez já têm alguma condenação. Os ministros decidiram por unanimidade absolver a ex-vice-presidente do banco Ayanna Tenório. Já a ex-gerente financeira de uma das agências de Marcos Valerio, Geiza Dias, foi absolvida por sete votos a três. Entenderam que ela é culpada o relator Joaquim Barbosa, Luiz Fux e Marco Aurélio. No entanto, as condenações e absolvições só serão definitivas ao final do julgamento porque, antes da proclamação dos resultados, qualquer ministro pode modificar o voto. No entanto, é improvável que isso aconteça. Considerada pela própria defesa como uma funcionária "mequetrefe", Geiza teve o placar mais apertado: cinco votos pela absolvição contra quatro. O voto que definiu a sua situação foi proferido pelo presidente da Corte, Ayres Britto, que votou por sua absolvição. "Quanto a Geiza Dias, confesso que tive um pouco mais de dificuldade para chegar à conclusão. O comportamento da Geiza parece que se situou na tênue fronteira entre a extrema eficiência funcional e a cumplicidade criminal. Fiquei em dúvida, mas entendi que a denúncia não me permitiu sair do campo da eficiência funcional", disse. Já o ministro Marco Aurélio, que votou pela condenação de Geiza, afirmou que  que os pagamentos eram realizados por ela e com o cargo que ocupava tinha plena capacidade de saber sobre a situação contábil da agência. "Se não fosse ela, como os pagamentos seriam feitos? Posso não concordar com o salário dela. Penso que ela merecia mais pelo que fazia. Ela tinha conhecimento da tramóia. [...] Como assistente financeira, ela devia conhecer muito bem a situação contábil da agência e devia saber que esse dinheiro não era limpo", disse Segundo o ministro Dias Toffoli, a denúncia do Ministério Público conseguiu comprovar a existência do chamado "valerioduto", mas evitou adiantar se considera que a ponta final dele foi de fato o pagamento em troca de apoio o político, o mensalão.  "Aquilo que a imprensa chamou de mensalão são cenas que assistiremos no próximo capitulo", disse. Ao encerrar seu voto, Ayres Britto afirmou que a corrupção é um "comércio ultrajante da função pública" e disse que isso faz com que os cidadãos deixem de acreditar no poder público. A sessão de hoje foi a primeira desde o início do julgamento em que não foi feito um intervalo. Os ministros estão preocupados com o andamento do processo e querem acelerar a análise da ação penal. No fim da sessão, o ministro Joaquim Barbosa fez novo apelo para que a Corte convoque uma sessão extra. No entanto, os ministros deixaram a decisão para a próxima segunda-feira. Na segunda-feira, o julgamento será retomado com a análise do item 6, que envolve a participação do núcleo político com ações de corrupção. É a maior fatia do julgamento, com 23 réus. Toffoli: Valerioduto existiu, mensalão "é outro capítulo" Fux: Rural foi o facilitador do Valerioduto Rosa Weber condena oito por lavagem Barbosa condena mais nove réus do mensalão Lewandowski absolve duas por lavagem de dinheiro Revisor vota por condenação de Kátia Rabelo Lewandowski condena Valério por lavagem de dinheiro Saiba mais sobre o Congresso em Foco
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