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Aliados temem que Agnelo acabe se enrolando

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13/6/2012 | Atualizado às 11:20

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[caption id="attachment_75783" align="alignleft" width="319" caption="Aliados temem que dificuldade de Agnelo em se expressar o atrapalhe em seu depoimento à CPI"][fotografo]Antonio Cruz/ABr[/fotografo][/caption]O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), terá uma dificuldade não planejada no seu depoimento desta quarta-feira (13) na CPI do Cachoeira: a comparação com o depoimento ontem (12) do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). Ainda que Perillo não tenha sido capaz de explicar tudo - o pior momento para ele foi quando o relator da CPI, Odair Cunha (PT-MG), mostrou que chegara ao gabinete do governador goiano uma denúncia da influência do bicheiro Carlinhos Cachoeira sobre o Detran do estado um ano antes da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal -, mesmo seus adversários avaliavam que ele passou uma sensação de firmeza nas suas respostas. Agnelo ficará, assim, pressionado a ter hoje (13) um desempenho semelhante.     GDF recontratou empresa ligada a Cachoeira e Delta Relator diz que Perillo sabia das atividades de Cachoeira Tudo sobre a CPI do Cachoeira Leia outros destaques de hoje no Congresso em Foco A razão para Agnelo chegar com mais pressão é a notória dificuldade do governador em se expressar em público. Desde que sua convocação foi confirmada pela CPI, em 30 de maio, o petista tem se dedicado a uma maratona de trinamento com assessores. Ele passou o feriado de Corpus Christi enfurnado em sessões de media trainning que reproduziam o ambiente da CPI. "A gente só vai saber como foi o desempenho do Agnelo quando terminar. Mas uma coisa é certa: Perillo vai levar a melhor", chegou a dizer ontem (12) um parlamentar da base do governo que é membro titular da CPI. Até o momento, acreditam petistas, as informações da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, que envolvem Agnelo são favoráveis ao governador do DF. Com exceção do comportamento do ex-chefe de gabinete Cláudio Monteiro, as escutas da PF mostram uma irritação crescente dos integrantes da quadrilha com o petista, uma sensação de que eles não conseguiam que o governo fizesse o que eles esperavam. Especialmente no segundo semestre de 2011, as reclamações cresceram pela não nomeação de indicados por Cachoeira e com a não renovação de contratos. Bagagem Mesmo assim, as preocupações permanecem. Primeiro, pelas próprias dificuldades de Agnelo em se expressar. Segundo, pelo que seus aliados têm chamado de "bagagem" do governador. Há suspeitas de irregularidades cometidas nas passagens de Agnelo no Ministério do Esporte e na Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) que deverão ser exploradas pela oposição. Também pesa sobre o Agnelo a velocidade da sua evolução patrimonial, que segundo reportagem do jornal O Globo subiu 12 vezes desde 1998. De acordo com a assessoria do governador, o atual patrimônio de Agnelo, avaliado em R$ 1,15 milhão, é compatível com a vida em conjunto de 30 anos de um casal de médicos (Agnelo é cirurgião e sua mulher, Ilza, é ginecologista) em Brasília. Assim como fez Marconi em seu depoimento ontem (12), Agnelo também deverá levar sua claque para a CPI. Petistas como Paulo Tadeu (DF), que saiu da Secretaria de Governo na semana passada, e Erika Kokay (DF) prometem se inscrever para defender o govrnador. "Agnelo está tranquilo e virá convicto para a CPMI", disse o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), vice-presidente da comissão. Trânsito É consenso até entre membros da oposição que Perillo deixou pontas soltas no seu depoimento. Governistas, apesar da pouca pressão em cima do governador goiano, avaliaram como positiva a sessão. "O depoimento dele foi bom para a investigação. E serviu para colocar luz sobre algumas figuras supostamente relacionadas com o esquema de Cachoeira", opinou Teixeira. Uma avaliação é que Perillo, por ter saído do Senado em 2010, quando foi eleito governador pela terceira vez, tem mais trânsito na Casa do que Agnelo, que foi deputado federal por quatro mandatos. "Ele respondeu as questões de forma rápida, lúcida, deu explicações convincentes", avaliou o deputado Luiz Pitiman (PMDB-DF), que foi secretário de Obras de Agnelo Queiroz até o ano passado. O peemedebista, no entanto, ressaltou que não viu o PT preparado para questionar Perillo. E que, com as pontas deixadas no depoimento de ontem, tem a impressão de que os petistas voltarão à carga contra o tucano. Saiba mais sobre o Congresso em Foco
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