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CPMI determina quebra de sigilo da Delta no Centro-Oeste

Congresso em Foco

17/5/2012 | Atualizado às 17:25

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[caption id="attachment_70278" align="alignleft" width="285" caption="Para Odair Cunha, não há indícios que justifiquem a quebra do sigilo da Delta além da região Centro-Oeste"][fotografo]Beto Oliveira/Câmara[/fotografo][/caption]Após mais de duas horas de discussão, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira determinou a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico nos quatro estados do Centro-Oeste e no Tocantins da construtura Delta. Sobre a empresa pesa a acusação de ter o bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, como sócio oculto e de ter se beneficiado de um esquema de corrupção em troca de contratos estatais.   Leia tudo sobre o Caso Cachoeira Leia outros destaques de hoje no Congresso em Foco Também foi convocado Cláudio Abreu, ex-diretor da empresa para o Centro-Oeste, e outras 50 pessoas relacionadas a Cachoeira. Entre eles, o sobrinho de Cachoeira Leonardo de Almeida Ramos, apontado no inquérito como comprador da casa do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). Os parlamentares aprovaram também 36 requerimentos de quebra de sigilo. Dentre as pessoas que terão os sigilos quebrados estão auxiliares do contraventor, como Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, Gleyb Ferreira e Geovani Pereira da Silva. Durante a discussão do requerimento proposto pelo relator da CPMI, deputado Odair Cunha (PT-MG), membros da oposição e até da base governista defenderam que o sigilo da Delta fosse quebrado em todo o país. O argumento do petista é que não existem indícios para investigar outras filiais além do Centro-Oeste. "Com os poucos dias de CPMI, não há indícios para a quebra ampla, geral e irrestrita da Delta e do Fernando Cavendish", disse Cunha, fazendo referência ao ex-presidente da empresa. Cunha propôs o sobrestamento dos requerimentos até dia 5 de junho. "Nós estamos perdendo a oportunidade da prova", criticou o senador Pedro Taques (PDT-MT), lembrando de referências a reuniões de Cavendish e Cachoeira presentes no inquérito da Operação Monte Carlo. "A Delta tinha a cúpula ligada ao crime organizado, um senador que fazia lobby e um bicheiro como sócio oculto", completou o deputado Fernando Francischini (PSDB-PR). "Os grandes de fora" Também ficaram de fora das convocações, no momento, os governadores de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), e do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), e o ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura do Transporte (DNIT) Luiz Antônio Pagot. "Nós aprovamos requerimentos apenas dos pequenos, deixamos os grandes de fora", resumiu a senadora Kátia Abreu (PSD-TO). "Nós temos muito material para o nosso foco", afirmou o deputado Paulo Teixeira (PT-SP). Para ele, os governadores devem vir à CPMI quando "nossas mesas estiverem cheias de provas". Ele rejeitou a possibilidade de um acordo entre governistas e oposicionistas para  esvaziar a investigação, como noticiou hoje o jornal Folha de S. Paulo. Líderes da oposição também negaram a informação. Sigilo Antes de entrar nos requerimentos sobre o sigilo da Delta, os parlamentares decidiram pedir ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski a suspensão do segredo de Justiça dos inquéritos resultantes das operações Vegas e Monte Carlo, da Polícia Federal, que indicam uma organização criminosa comandada por Cachoeira. A Monte Carlo resultou na prisão de 82 pessoas - Cachoeira entre elas - em fevereiro. Logo após, o clima da sessão esquentou com a discussão de um requerimento pedindo à Polícia Federal que todas as gravações telefônicas em que o jornalista Policarpo Junior, chefe da sucursal da revista Veja em Brasília, fossem entregues à CPI. O requerimento foi considerado prejudicado pelo relator, já que a íntegra de todas as conversas gravadas já tinha sido aprovada pela comissão parlamentar. Entre essas conversas, já estarão, então, as que aparecem Policarpo Júnior.
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